Empresa investe R$ 1,3 bi em energia eólica em Tucano, Araci e Biritinga

 

A partir de outubro está previsto o início das obras do primeiro complexo eólico na região Nordeste da Bahia, localizado entre os municípios de Tucano, Araci e Biritinga. A estimativa é que a empresa paulista AES Tietê invista R$ 1,3 bilhão na primeira fase de construção dos parques, que terão capacidade instalada de 322 Megawatts (MW). Estima-se que todas as etapas da obra gerem até 500 empregos, aproveitando em parte a mão de obra local. De acordo com a empresa, o parque terá as maiores turbinas já instaladas no País em potência e tamanho. Este é o segundo empreendimento da Tietê no estado, onde também é responsável pela operação do Complexo Eólico Alto Sertão II, situado nas cidades de Caetité, Guanambi, Igaporã e Pindaí, a 636 km de Salvador. 

O governo do estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), tem apoiado institucionalmente a implantação do empreendimento. “As energias renováveis são um orgulho para Bahia e é uma satisfação saber que teremos aerogeradores alavancando a economia em uma região que, até então, não era explorada pela eólica. É importante ressaltar o papel da SDE como articuladora junto a outros órgãos como àqueles responsáveis pela política de terras, órgãos ambientais, entes responsáveis pelo patrimônio histórico, artístico e cultural, além das prefeituras, buscando melhorias nos processos autorizativos que impactam no prazo e até na viabilidade dos empreendimentos eólicos”, afirma o vice-governador João Leão, secretário da pasta. 

No primeiro semestre de 2020, a Bahia liderou a geração de energia eólica no país, segunda maior fonte da matriz energética brasileira, com 32,4% da matriz nacional e por 48,2% no estado, de acordo com o Informe de Energia Eólica da SDE. São 172 parques em operação, espalhados por 20 municípios, têm 4,2 Gigawatts (GW) de capacidade instalada. Desde 2012, o montante investido nos parques em atividade ultrapassa os R$ 16,5 bilhões e foram gerados mais de 45,9 mil empregos diretos na fase de construção dos parques. Os 123 novos parques contratados, que entram em operação até 2025, terão capacidade instalada de 3,5 GW e vão gerar 53 mil empregos. A previsão é que, juntos, possam injetar R$ 13,2 bilhões no estado. 

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), a capacidade instalada no país chegou à marca de 16 GW no primeiro semestre de 2020. São 637 parques eólicos e 7.738 aerogeradores. De acordo com Rodrigo D'Elia, diretor de Engenharia e Construção da AES Tietê, a empresa trabalha com as matrizes energética hídrica, solar e eólica, com nove usinas hidrelétricas e três pequenas centrais hidrelétricas, os Complexos Solares Guaimbê e Ouroeste, em São Paulo. Ele acredita que estas formas de geração de energia são complementares, porque apesar da hidráulica estar condicionada ao clima, as demais também são intermitentes. 

Ele explicou que a região foi prospectada pelo departamento de novos negócios como solução customizada de acordo com a necessidade dos clientes da empresa. O projeto foi adquirido de um desenvolvedor, a empresa buscou as formas de execução. A previsão é que o projeto seja concluído até meados de 2022. Quando estiver em funcionamento máximo a previsão é a produção de 1.600 GWh. 

Primeira etapa -  A primeira etapa das obras do Complexo Eólico Tucano será composta por 52 turbinas, que serão fornecidas pela Siemens Gamesa, cuja unidade produtiva fica no município de Camaçari, na Bahia. As turbinas serão instaladas em torres de aço de 115 metros de altura e terão pás de mais de 80 metros de comprimento, formando uma circunferência de 170 metros de diâmetro. As obras da primeira fase serão iniciadas após parecer do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e emissão das licenças ambientais emitidas pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). 

A segunda fase do projeto, ainda sem prazo para o início nem estimativa de custos, terá capacidade instalada de 258 MW, totalizando 580 MW em todo o parque. A AES Tietê iniciou um trabalho de diagnóstico social da região para identificar as potencialidades da comunidade e os desafios locais. Com esses dados, a companhia planejará iniciativas de desenvolvimento social a serem implementadas nos municípios do entorno do complexo eólico, alinhadas com as diretrizes de Sustentabilidade e de Investimento Social Privado. 

Em Alto Sertão II, a empresa emprega nove colaboradores e outros 70 prestadores de serviço. Os parques, com 230 torres eólicas, têm capacidade instalada para gerar 386,1 MW de energia, contratada por 20 anos, por meio do leilão de energia de reserva e leilão de energia nova realizados em 2010 e 2011, cujos contratos expiram em 2033 e 2035, respectivamente.

A partir de outubro está previsto o início das obras do primeiro complexo eólico na região Nordeste da Bahia, localizado entre os municípios de Tucano, Araci e Biritinga. A estimativa é que a empresa paulista AES Tietê invista R$ 1,3 bilhão na primeira fase de construção dos parques, que terão capacidade instalada de 322 Megawatts (MW). Estima-se que todas as etapas da obra gerem até 500 empregos, aproveitando em parte a mão de obra local. De acordo com a empresa, o parque terá as maiores turbinas já instaladas no País em potência e tamanho. Este é o segundo empreendimento da Tietê no estado, onde também é responsável pela operação do Complexo Eólico Alto Sertão II, situado nas cidades de Caetité, Guanambi, Igaporã e Pindaí, a 636 km de Salvador. 

O governo do estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), tem apoiado institucionalmente a implantação do empreendimento. “As energias renováveis são um orgulho para Bahia e é uma satisfação saber que teremos aerogeradores alavancando a economia em uma região que, até então, não era explorada pela eólica. É importante ressaltar o papel da SDE como articuladora junto a outros órgãos como àqueles responsáveis pela política de terras, órgãos ambientais, entes responsáveis pelo patrimônio histórico, artístico e cultural, além das prefeituras, buscando melhorias nos processos autorizativos que impactam no prazo e até na viabilidade dos empreendimentos eólicos”, afirma o vice-governador João Leão, secretário da pasta. 

No primeiro semestre de 2020, a Bahia liderou a geração de energia eólica no país, segunda maior fonte da matriz energética brasileira, com 32,4% da matriz nacional e por 48,2% no estado, de acordo com o Informe de Energia Eólica da SDE. São 172 parques em operação, espalhados por 20 municípios, têm 4,2 Gigawatts (GW) de capacidade instalada. Desde 2012, o montante investido nos parques em atividade ultrapassa os R$ 16,5 bilhões e foram gerados mais de 45,9 mil empregos diretos na fase de construção dos parques. Os 123 novos parques contratados, que entram em operação até 2025, terão capacidade instalada de 3,5 GW e vão gerar 53 mil empregos. A previsão é que, juntos, possam injetar R$ 13,2 bilhões no estado. 

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), a capacidade instalada no país chegou à marca de 16 GW no primeiro semestre de 2020. São 637 parques eólicos e 7.738 aerogeradores. De acordo com Rodrigo D'Elia, diretor de Engenharia e Construção da AES Tietê, a empresa trabalha com as matrizes energética hídrica, solar e eólica, com nove usinas hidrelétricas e três pequenas centrais hidrelétricas, os Complexos Solares Guaimbê e Ouroeste, em São Paulo. Ele acredita que estas formas de geração de energia são complementares, porque apesar da hidráulica estar condicionada ao clima, as demais também são intermitentes. 

Ele explicou que a região foi prospectada pelo departamento de novos negócios como solução customizada de acordo com a necessidade dos clientes da empresa. O projeto foi adquirido de um desenvolvedor, a empresa buscou as formas de execução. A previsão é que o projeto seja concluído até meados de 2022. Quando estiver em funcionamento máximo a previsão é a produção de 1.600 GWh. 

Primeira etapa -  A primeira etapa das obras do Complexo Eólico Tucano será composta por 52 turbinas, que serão fornecidas pela Siemens Gamesa, cuja unidade produtiva fica no município de Camaçari, na Bahia. As turbinas serão instaladas em torres de aço de 115 metros de altura e terão pás de mais de 80 metros de comprimento, formando uma circunferência de 170 metros de diâmetro. As obras da primeira fase serão iniciadas após parecer do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e emissão das licenças ambientais emitidas pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). 

A segunda fase do projeto, ainda sem prazo para o início nem estimativa de custos, terá capacidade instalada de 258 MW, totalizando 580 MW em todo o parque. A AES Tietê iniciou um trabalho de diagnóstico social da região para identificar as potencialidades da comunidade e os desafios locais. Com esses dados, a companhia planejará iniciativas de desenvolvimento social a serem implementadas nos municípios do entorno do complexo eólico, alinhadas com as diretrizes de Sustentabilidade e de Investimento Social Privado. 

Em Alto Sertão II, a empresa emprega nove colaboradores e outros 70 prestadores de serviço. Os parques, com 230 torres eólicas, têm capacidade instalada para gerar 386,1 MW de energia, contratada por 20 anos, por meio do leilão de energia de reserva e leilão de energia nova realizados em 2010 e 2011, cujos contratos expiram em 2033 e 2035, respectivamente.

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