Em tempos de eleição e buscas incessantes por apoios, visando principalmente um maior tempo na propaganda eleitoral gratuita de rádio e TV, palavra dada não é garantia de nada. Prova disso é a presidente Dilma Rousseff (PT), que recentemente cobriu seu ministro dos Transportes, o baiano César Borges (PR), de elogios, chegando a dizer que não o tiraria do cargo "nem que a vaca tussa e a mula manque".
A presidente já deve ter encontrado uma vaca tossindo e uma mula de muletas em Brasília, porque Borges foi demitido na última quarta-feira (25). O PR, partido do baiano, condicionou seu apoio à reeleição de Dilma à demissão do ex-carlista, que não se bate com o dono do PR, o ex-deputado federal Valdemar da Costa Neto - que exigiu a demissão de Borges diretamente da Penitenciária da Papuda, onde está preso.
Informações de bastidores dão conta de que o apoio do PR à candidatura do senador Aécio Neves à presidência estava fechado desde a última quinta-feira (19), mas foi cancelado após intensas negociações comandadas pelo senador Antônio Carlos Rodrigues (PR), sob orientação de Costa Neto. Porém, a ordem vinda da Papuda foi clara e direta: o PR só ficaria com Dilma se César Borges saísse do cargo.
O partido teria sugerido ainda que o ex-ministro dos Transportes Paulo Sérgio Passos reassuma a pasta. Para piorar a situação, a decisão de continuar na base governista desagradou a maioria da bancada do partido na Câmara dos Deputados, composta por aecistas convictos. Estes foram comunicados da decisão durante a convenção nacional do partido, no último sábado (21), o que teria gerado um começo de crise interna.
Borges vai ficar com os portos
Se engana quem pensa que a demissão de César Borges não afetará o PR na Bahia. Segundo fontes ligadas ao partido, a executiva nacional também pedirá a cabeça do deputado federal José Rocha, presidente da legenda no estado e extremamente ligado a Borges. Rocha e César defendem ferrenhamente o apoio à candidatura do petista Rui Costa ao Palácio de Ondina, o que dificultaria uma aproximação do candidato oposicionista Paulo Souto (DEM). Borges, porém, não vai ficar sem vaga no governo Dilma: ele vai assumir a Secretaria Nacional de Portos, hoje com Henrique Pinheiro Silveira.
A presidente já deve ter encontrado uma vaca tossindo e uma mula de muletas em Brasília, porque Borges foi demitido na última quarta-feira (25). O PR, partido do baiano, condicionou seu apoio à reeleição de Dilma à demissão do ex-carlista, que não se bate com o dono do PR, o ex-deputado federal Valdemar da Costa Neto - que exigiu a demissão de Borges diretamente da Penitenciária da Papuda, onde está preso.
Informações de bastidores dão conta de que o apoio do PR à candidatura do senador Aécio Neves à presidência estava fechado desde a última quinta-feira (19), mas foi cancelado após intensas negociações comandadas pelo senador Antônio Carlos Rodrigues (PR), sob orientação de Costa Neto. Porém, a ordem vinda da Papuda foi clara e direta: o PR só ficaria com Dilma se César Borges saísse do cargo.
O partido teria sugerido ainda que o ex-ministro dos Transportes Paulo Sérgio Passos reassuma a pasta. Para piorar a situação, a decisão de continuar na base governista desagradou a maioria da bancada do partido na Câmara dos Deputados, composta por aecistas convictos. Estes foram comunicados da decisão durante a convenção nacional do partido, no último sábado (21), o que teria gerado um começo de crise interna.
Borges vai ficar com os portos
Se engana quem pensa que a demissão de César Borges não afetará o PR na Bahia. Segundo fontes ligadas ao partido, a executiva nacional também pedirá a cabeça do deputado federal José Rocha, presidente da legenda no estado e extremamente ligado a Borges. Rocha e César defendem ferrenhamente o apoio à candidatura do petista Rui Costa ao Palácio de Ondina, o que dificultaria uma aproximação do candidato oposicionista Paulo Souto (DEM). Borges, porém, não vai ficar sem vaga no governo Dilma: ele vai assumir a Secretaria Nacional de Portos, hoje com Henrique Pinheiro Silveira.
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