Senador Pinheiro se coloca à disposição para intermediar negociações entre governo e PM

O senador Walter Pinheiro (PT-BA), durante pronunciamento no plenário nesta quarta-feira (16), se colocou à disposição para intermediar as negociações entre o governo do Estado e as associações da Polícia Militar da Bahia, para a busca do entendimento visando o fim da greve deflagrada na noite de ontem.

“Já comuniquei ao Governo do Estado que estou à disposição. Estou fazendo aqui o que também já fiz, através dos contatos em Salvador: a comunicação às diversas associações para que possam nos procurar e possam nos envolver, como sempre fizeram no passado bem recente, para que possamos servir de canal de intermediação para solucionar esse problema”, disse o senador.

Pinheiro disse que este é um momento extremamente delicado, em que urge buscar encontrar o ponto de equilíbrio através do diálogo. “Portanto, a gente faz o diálogo quando a gente literalmente baixa as armas de um lado e de outro, quando a gente recolhe o aspecto da pressão e põe na mesa principalmente o interesse da sociedade, o interesse do povo baiano, principalmente a segurança desse povo”.

O senador lembrou que na última greve da PM ocorrida em 2012, ele contribuiu na intermediação. “Então, eu quero fazer esse apelo a esses trabalhadores e trabalhadoras da Polícia Militar, e assim quero chamar, porque eles são sabedores de que em todos os momentos nós estivemos sempre num processo, mantendo a posição do diálogo, mas sempre num processo de entendimento das reivindicações dessa categoria, dessa corporação”.

Pinheiro citou também que o Governo da Bahia está aberto às negociações, buscando o diálogo, e disse que é fundamental que os membros da coorporação se dirijam ao Governo para levantar quais são as suas ponderações, as suas críticas às propostas apresentadas, e “que se estique a corda do diálogo neste momento”. Ele também lembrou da importância do trabalho desempenhado pela Polícia Militar, da importância das melhorias reivindicadas pela categoria e da necessidade da garantia de segurança da população neste momento delicado.

“Neste momento, a preocupação nossa é exatamente por conta das coisas que têm sido colocadas de forma, eu diria até, muito ruins para a sociedade: a onda de boatos, os próprios movimentos que têm ocorrido, a partir, inclusive, de uma constante circulação de informação, com fatos e dados inverídicos, o que provoca o pânico, o que aumenta, mais ainda, a sensação de risco por parte da sociedade”, ponderou Pinheiro.

Confira aqui a íntegra do pronunciamento.

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