Gabrielli oficializa pré-candidatura

Após a formalização da pré-candidatura do senador Walter Pinheiro (PT-BA) a postulante da vaga de governador nas urnas em 2014, o secretário do Planejamento, José Sérgio Gabrielli, aproveitou a momento político para demarcar ainda mais a sua condição como pré-candidato. Em carta formal ao PT Bahia, o ex-presidente da Petrobras se manteve na disputa para suceder o governador Jaques Wagner e requereu a avaliação do seu nome na corrida pelo Palácio de Ondina.
O tom da carta foi elogioso à administração de Wagner, porém, nas entrelinhas, Gabrielli apontou que a indicação do candidato a governador pelo PT não deve ser uma opção única e exclusiva do atual chefe do Executivo baiano. No documento, o secretário solicita a análise dos perfis dos candidatos, “levando em conta a posição do governador como fator preponderante, mas não exclusivo nesse processo de decisão”. “Solicito aos companheirosencaminhar ao diretório essas discussões para que possamos avançar na definição de nosso candidato, depois de avaliados os cenários e qual o melhor perfil do candidato para mobilizar a militância e articular os aliados”, sintetizou o titular do Planejamento.
Em sua fala, foi preponderante ainda sinais da argumentação que circula dentro do Partido dos Trabalhadores, sobre a necessidadede arregimentar a militância para participar do processo eleitoral do próximo ano. “Os desafios para acender a chama da militância são ainda maiores quando se consideram a necessária política de alianças que implica em repartir os espaços de poder, antes, durante e principalmente depois das eleições. O relacionamento com os partidos aliados não pode ser apenas pragmático de juntar forças para derrotar adversários”, avaliou Gabrielli, ao completar que para a formação de alianças “precisa ser levado em conta na execução de programas de governo, o que significa repartição de espaços de poder, refinamento na escala de prioridade considerando as distintas bases sociais dos partidos que comporão o governo e as qualificações de cada um dos indicados para os diversos cargos do novo governo”.
Diante de um cenário em que não será possível contemplar todos os interessados em espaços na chapa majoritária – além do PT, PSD, PP e PDT almejam uma vaga cada – Gabrielli sugere que a posição de Wagner não será completamente confortável.
“O governador deve ser o árbitro dessas disputadas e precisa ter critérios para administrar os descontentamentos de quem não for contemplado, mais do que esperar o apoio dos contemplados”, aponta o pré-candidato.

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