Geddel: 'Minha prioridade é derrotar o PT'

Geddel Vieira Lima

Com apoio garantido do prefeito ACM Neto (DEM), o peemedebista Geddel Vieira Lima adota discurso humilde para dizer que apoiaria qualquer outro nome (a exemplo do ex-governador Paulo Souto, do DEM), pois seu objetivo é o de derrotar o PT de Jaques Wagner

Embora sua candidatura já seja praticamente sacramentada como cabeça da chapa majoritária da oposição, o peemedebista Geddel Vieira Lima adota discurso humilde para dizer que apoiaria qualquer outro nome (a exemplo do ex-governador Paulo Souto, do DEM), pois seu objetivo é o de derrotar o PT de Jaques Wagner, e não o de se candidato de qualquer jeito, "como muitos pensam".

Em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, o secretário nacional do PMDB e presidente do partido na Bahia deixa claro que não há a mínima possibilidade de fazer as pazes com o PT da presidente Dilma Rousseff.

"Sou candidato, mas não sou empecilho para que outro do grupo seja o candidato. A minha prioridade é derrotar o PT".

Ex-ministro da Integração no governo Lula contestou a declaração de Wagner de que ao final de oito anos consecutivos de mandato entregará um estado "mais robusto" à população.

"Ele (Wagner) vai entregar o Estado com uma crise financeira brutal, a arrecadação caindo, as despesas subindo, a máquina inchada com 31 secretarias, recorde em violência, a saúde caótica e a educação com o Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – caindo, entre os piores do País".

Cresce a expectativa de que o PMDB baiano faça palanque para o governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos, do PSB. Em troca os socialistas retirariam a candidatura da senadora Lídice da Mata (PSB) ao Governo da Bahia para lhe apoiar.

Geddel também não descarta apoiar o tucano Aécio Neves. De certo, a única candidata que não terá apoio do PMDB na Bahia é a presidente Dilma Rousseff. Geddel diz que 'palanque duplo nuca mais'.

Ele se refere às eleições de 2010, quando o PT quebrou o acordo de subir ao seu palanque e ao de Jaques Wagner. Apenas o governador teve apoio da então candidata Dilma e do então presidente Lula e se reelegeu com muita facilidade no primeiro turno, com 63% dos votos válidos.

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