Em entrevista na manhã desta quarta-feira (8), o secretário de
Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner, revelou que caso seja
eleito candidato a presidência da República “não tem o que discutir”.
No entanto, ele reforçou que o partido quer Lula como candidato em 2018.
“Sou candidato ao Senado. Mas se for chamado para ser candidato [à
presidência da República], não tem o que discutir. Não se pode cometer a
injustiça de tentar inviabilizar a candidatura de Lula”, afirmou na
Rádio Metrópole.
E continua: “estou tranquilo. Quando chegou a eleição da presidente
Dilma, disse a Eduardo Campos que ele podia ficar no nosso grupo. Não
necessariamente precisava ser um candidato do PT. Como houve
impeachment, há a sede pela volta de Lula. Caso contrário, existem
outras opções, como Ciro Gomes. Ele poderia ser apoiado pelo PT”.
Na oportunidade, Wagner colocou ainda que o rumo do partido nas
eleições de 2018 depende de como a “economia vai se comportar e das
denúncias”.
“O PT não acabou nem acabará. O PT tem um espaço na economia nacional.
Corresponde a uma fatia do pensamento nacional. Muita gente fica com
raiva por inveja. A sustentação dos movimentos nacionais é fundamental”,
declara.
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