Para ele, no Brasil há uma “regrinha” que governadores que passam oito anos no poder e não podem tentar um terceiro mandato devam disputar uma vaga no Senado Federal. Mas Wagner está aberto para outras possibilidades como ser ministro num eventual segundo mandato da presidente petista, disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, ou até mesmo suceder Dilma Roussef em 2018. ”Dentro do PT, se fizer uma lista de três ou quatro nomes para 2018, o meu está no meio. Não é uma obsessão. Pois, desejo, alimenta a alma; obsessão cega. Quando vira obsessão, começa a fazer bobagem”, diz o governador.
Sobre a conversa que teve com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), Wagner afirmou ter pedido para ele costurar o projeto de ser presidente “por dentro”, o que chamou de “intriga do bem”, mas admitiu a possibilidade. : “Entre os nossos aliados ele é o nome mais colocado. (…) É um cara que tem potencial, mas prefiro que ele desenvolva o potencial dentro do grupo. Muita gente tem se encantado com essa novidade porque como o candidato de oposição [o senador mineiro Aécio Neves, do PSDB] não encanta até agora, não agrega, não mostra substância, fica sem graça se não tiver contraponto”. Se o PT cederia para Campos em 2018? “Ninguém cede o poder graciosamente”, respondeu.
O petista também comentou a possibilidade do vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima (PMDB), aglutinar forças em um palanque adversário de Dilma e a possibilidade do prefeito ACM Neto (DEM) sair candidato ao governo. “Se o Michel [Temer, vice-presidente da República, líder do PMDB] estiver lá de vice [na chapa], não vai ter nem o Michel no palanque dele. Não acho que isso vai acontecer. O [ACM] Neto [prefeito de Salvador] está fazendo a conta dele para 2018″.
Por: Redação Bocão News
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