"Encerrei minha carreira política e fecho esta janela", afirmou Mário Kertész ao falar na manhã desta quinta-feira (11), durante o Balanço Geral da Record Bahia, sobre a desfiliação do PMDB diante do apoio que anunciou ao petista Pelegrino, para o segundo turno das eleições para prefeito na capital baiana. "A partir de agora sou Nelson Pelegrino", disse o radialista, ressaltando que acredita ser esta a melhor opção para Salvador. "Entre os dois candidatos - não tenho nada contra Neto, acho ele um deputado brilhante- mas, acho que, neste momento, a cidade precisa de um prefeito que tenha respaldo e uma estrutura forte como a do Governo Federal", disse.
Kertész ainda explicou que escolheu o caminho e fez um pedido já como 'bom' aliado: "Quem quiser vir comigo, venha. Sou cidadão e estou em meu pleno direito eleitoral e político de escolher quem vou apoiar. Acho que Pelegrino é sim a melhor opção para Salvador. O que não dá mais é o tenebroso Jão Henrique", pontuou.
Mas, também na manhã de hoje, a equipe de reportagem do Bocão News conversou com o presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, que disse não haver nenhuma discordância e que a relação e decisão de Kertész soou de forma tranquila no partido. "Ele não veio para o PMDB fazer carreira política e sim para comandar o projeto de tirar Salvador do buraco. Infelizmente, o povo achou que não era ele e o povo é soberano. Sendo assim, nós (o PMDB) escolhemos - por unanimidade, o que consideramos ser melhor para Salvador, que é ACM Neto", explicou o presidente.
Lúcio aproveitou também para destacar que a decisão segue uma tendência defendida e exposta por Mário Kertész durante a corrida eleitoral. "Na campanha toda Mário disse que tinha vantagens caso fosse eleito já que possuía o apoio do PMDB, que é o maior partido do país. Ele mesmo dizia que este apoio daria a ele a capacidade de trabalho e não o deixaria isolado, mas que isso, o PMDB seria o interlcutor dele junto aos governos federal e estadual", concluiu.
PMDB anuncia apoio a Neto
PMDB anuncia apoio a Neto
Mesmo antes do anúncio oficial da aliança, as bandeiras do candidato democrata tremulando, na tarde desta quarta-feira (10), na porta da sede do PMDB, já antecipavam: a legenda vai apoiar ACM Neto no segundo turno.
Atrasado, Geddel Vieira Lima, ao chegar à sede do partido, avisou ao democrata."Sua primeira missão vai ser ajeitar o trânsito dessa cidade. Cheguei atrasado, porque estava tudo engarrafado", afirmou o cacique peemedebista.
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