Diz um ditado que “enquanto a mentira dá uma volta ao mundo, a verdade se prepara calçando as botas para sair”. Acredito que o poder de irradiação da mentira é realmente muito forte, mas nós cristãos e homens de boa fé jamais devemos abrir mão da busca à verdade. E é isso que me obriga a contar a verdade sobre o PR de Valente e o vereador Vado, mesmo tendo prometido a mim mesmo que não gostaria de tratar desse assunto após o desfecho, porque não aconteceu aquilo que o meu coração pedia. Talvez exista culpados, mas se é que existe, o maior deles foi o próprio vereador. Explico por que:
I – Quando das definições das filiações, em setembro de 2011, o vereador tentou tirar Luciano de Epitácio da Comissão Provisória do município de Valente. Só não conseguiu porque Luciano tem um grande amigo chamado Ismael que é o Secretário Geral do PR na Bahia e homem de confiança do ex-senador Cesar Borges;
II – Quando a Comissão Provisória venceu, em 30.04.2012, todos nós já sabíamos, inclusive Nenenzinho, que Luciano modificaria a referida Comissão, pois não foi levada a sério uma conversa que Luciano teve com o ex-presidente do PR, seu Nenenzinho, lá atrás, entre setembro e outubro de 2011, que todos os passos do PR e do PSD, partido este criado em outubro de 2011 e tendo Nenenzinho como Presidente, seriam decididos através de conversas entre os comandos do PR e PSD;
III – Acontece que, após a maioria (quatro votos contra um) do comando PSD declarar apoio a Ismael em seu aniversário (08.04.2012) e ir ao vice-governador e posteriormente ao governador Wagner comunicar aquela decisão, o Senhor Nenenzinho, pressionado “ninguém sabe por quem”, enviou um ofício ao vice-governador, Otto Alencar, solicitando a substituição de Betinho e Salvador Oliveira na Comissão Provisória do PSD por Gildo e Cau da Encruzilhada. Se isso tivesse dado certo, nem Eduardo poderia ser o vice de Ismael, nem eu poderia ser candidato a vereador sem declarar apoio ao candidato do prefeito e de Nenenzinho. Ou será que eles permitiriam que eu fosse candidato pelo PSD apoiando Ismael para Prefeito?
IV – Após o vice-governador apoiar a decisão do PSD local, inclusive acatando a sugestão de trocar a presidência, entregando-a a Eduardo, à peleja passou a ser com o PR. Aí eu entrei nessa luta junto com Luciano para ajudar a formar a Comissão, colocando quatro pessoas muito próximas de mim: minha filha Cissa, o namorado dela, Ramon, meu sobrinho Marcos e meu sogro Jonas Bigode. Retiramos Vado da Comissão e mantivemos Romilson, pois desde o início de tudo Romilson se comportou com muita serenidade e com disposição para encontrar uma boa solução, ao contrário de Vado, que arrotava nos quatro cantos do município que retomaria o controle do PR, agredindo verbalmente Dr. Gelson, Luciano, Ismael do PR e a mim, chegando a dizer que as pessoas de bem do PR foram substituídas por quatro moleques ligados a Ivanilton;
V – Vado passou a não mais a me cumprimentar, falando muita bobagem a meu respeito. Mas, nada disso me fez ser contra dar a legenda para ele ser candidato. Mandei várias orientações para ele, através de amigos que temos em comum, para que tivesse calma que tudo ia dar certo. Já pensou se ele dissesse na nossa Convenção dia 17.06 na Casa da Cultura “que tinha a posição dele, entretanto estava contente com a recepção que teve”. Pois ele mesmo sabe que nunca, em nenhum momento da sua vida política foi ovacionado como naquele dia. Foi mais aplaudido do que Ismael e Eduardo;
VI – Parece que os aplausos da Convenção fizeram efeito contrário. O vereador não se conformava com o PR em nossas mãos e partiu para o ataque visando retomar o Partido, causando constrangimentos enormes para a família de Nenenzinho, envolvendo o ex-senador César Borges e até um irmão seu;
VII – Chegamos à parte final. Apesar de tudo isso, combinando com Eduardo e Luciano, preparamos toda a documentação necessária para enviar ao Cartório constando os nomes de Vado e Romilson como candidatos do PR na nossa coligação e aguardamos a chegada de Luciano e Eduardo para conversar com o vereador e fechar a decisão na casa de Eduardo. Aí veio a surpresa: o vereador Vado deu um show na casa de Eduardo, afirmando que ia agir judicialmente, hostilizando e negando-se a falar com Ismael, Secretário Estadual do PR. O vereador Rege Mota testemunhou a apresentação teatral de Vado. Ele queria ser candidato sem coligar na proporcional, o que Romilson não aceitou, pois a perspectiva era de eleger apenas um dos dois se a coligação proporcional não fosse feita. O vereador Vado então propôs ser candidato sem dar apoio à chapa majoritária. Luciano consultou o Diretório Estadual do PR e recebeu a orientação para que fosse seguido o princípio da fidelidade partidária estabelecido na Constituição Brasileira e no Estatuto do Partido, já que o vereador estava decidido a lutar contra o PR no município de Valente.
Conclusão: o vereador Vado e seus asseclas estão mentindo vergonhosamente quando afirmam que Ismael Ferreira foi o responsável pela negativa da sua candidatura. Ismael Ferreira não tinha como se meter numa decisão do PR. Eles estão aproveitando o fato de o Secretário Estadual do PR também se chamar Ismael para confundir os valentenses. Infelizmente, o vereador ou foi mal orientado, ou queria isso mesmo para ficar como vítima, ou foi inconsequente e irresponsável com ele mesmo. Desconfiamos que já houvesse um plano para transformar o vereador em vítima, pois a candidatura do seu irmão Eminho foi emplacada com muita naturalidade, dando a entender que o mesmo já estava preparado para isso. Por sinal, diga-se de passagem, desejo, no fundo do meu coração, boa sorte para Eminho, esse menino equilibrado, sensato e muito agradável. Quem sabe Eminho, você poderá ter uma convivência mais saudável e harmoniosa com essa Arte chamada Política. Então, a mentira pode até ser mais ligeira, mas tem as pernas curtas. Quando a verdade chega, ela, a mentira, desaparece.
Finalmente, convido o vereador Vado, se for permitido pela Legislação Eleitoral, para um debate público, de preferência com a cobertura de todas as rádios da cidade, a fim da população saber, de uma vez por todas, a verdade dos fatos. E peço a Deus que abra os corações rancorosos e magoados para que todos possam decidir livremente sobre o futuro da nossa terra. Deixe o Coração Mandar.
I – Quando das definições das filiações, em setembro de 2011, o vereador tentou tirar Luciano de Epitácio da Comissão Provisória do município de Valente. Só não conseguiu porque Luciano tem um grande amigo chamado Ismael que é o Secretário Geral do PR na Bahia e homem de confiança do ex-senador Cesar Borges;
II – Quando a Comissão Provisória venceu, em 30.04.2012, todos nós já sabíamos, inclusive Nenenzinho, que Luciano modificaria a referida Comissão, pois não foi levada a sério uma conversa que Luciano teve com o ex-presidente do PR, seu Nenenzinho, lá atrás, entre setembro e outubro de 2011, que todos os passos do PR e do PSD, partido este criado em outubro de 2011 e tendo Nenenzinho como Presidente, seriam decididos através de conversas entre os comandos do PR e PSD;
III – Acontece que, após a maioria (quatro votos contra um) do comando PSD declarar apoio a Ismael em seu aniversário (08.04.2012) e ir ao vice-governador e posteriormente ao governador Wagner comunicar aquela decisão, o Senhor Nenenzinho, pressionado “ninguém sabe por quem”, enviou um ofício ao vice-governador, Otto Alencar, solicitando a substituição de Betinho e Salvador Oliveira na Comissão Provisória do PSD por Gildo e Cau da Encruzilhada. Se isso tivesse dado certo, nem Eduardo poderia ser o vice de Ismael, nem eu poderia ser candidato a vereador sem declarar apoio ao candidato do prefeito e de Nenenzinho. Ou será que eles permitiriam que eu fosse candidato pelo PSD apoiando Ismael para Prefeito?
IV – Após o vice-governador apoiar a decisão do PSD local, inclusive acatando a sugestão de trocar a presidência, entregando-a a Eduardo, à peleja passou a ser com o PR. Aí eu entrei nessa luta junto com Luciano para ajudar a formar a Comissão, colocando quatro pessoas muito próximas de mim: minha filha Cissa, o namorado dela, Ramon, meu sobrinho Marcos e meu sogro Jonas Bigode. Retiramos Vado da Comissão e mantivemos Romilson, pois desde o início de tudo Romilson se comportou com muita serenidade e com disposição para encontrar uma boa solução, ao contrário de Vado, que arrotava nos quatro cantos do município que retomaria o controle do PR, agredindo verbalmente Dr. Gelson, Luciano, Ismael do PR e a mim, chegando a dizer que as pessoas de bem do PR foram substituídas por quatro moleques ligados a Ivanilton;
V – Vado passou a não mais a me cumprimentar, falando muita bobagem a meu respeito. Mas, nada disso me fez ser contra dar a legenda para ele ser candidato. Mandei várias orientações para ele, através de amigos que temos em comum, para que tivesse calma que tudo ia dar certo. Já pensou se ele dissesse na nossa Convenção dia 17.06 na Casa da Cultura “que tinha a posição dele, entretanto estava contente com a recepção que teve”. Pois ele mesmo sabe que nunca, em nenhum momento da sua vida política foi ovacionado como naquele dia. Foi mais aplaudido do que Ismael e Eduardo;
VI – Parece que os aplausos da Convenção fizeram efeito contrário. O vereador não se conformava com o PR em nossas mãos e partiu para o ataque visando retomar o Partido, causando constrangimentos enormes para a família de Nenenzinho, envolvendo o ex-senador César Borges e até um irmão seu;
VII – Chegamos à parte final. Apesar de tudo isso, combinando com Eduardo e Luciano, preparamos toda a documentação necessária para enviar ao Cartório constando os nomes de Vado e Romilson como candidatos do PR na nossa coligação e aguardamos a chegada de Luciano e Eduardo para conversar com o vereador e fechar a decisão na casa de Eduardo. Aí veio a surpresa: o vereador Vado deu um show na casa de Eduardo, afirmando que ia agir judicialmente, hostilizando e negando-se a falar com Ismael, Secretário Estadual do PR. O vereador Rege Mota testemunhou a apresentação teatral de Vado. Ele queria ser candidato sem coligar na proporcional, o que Romilson não aceitou, pois a perspectiva era de eleger apenas um dos dois se a coligação proporcional não fosse feita. O vereador Vado então propôs ser candidato sem dar apoio à chapa majoritária. Luciano consultou o Diretório Estadual do PR e recebeu a orientação para que fosse seguido o princípio da fidelidade partidária estabelecido na Constituição Brasileira e no Estatuto do Partido, já que o vereador estava decidido a lutar contra o PR no município de Valente.
Conclusão: o vereador Vado e seus asseclas estão mentindo vergonhosamente quando afirmam que Ismael Ferreira foi o responsável pela negativa da sua candidatura. Ismael Ferreira não tinha como se meter numa decisão do PR. Eles estão aproveitando o fato de o Secretário Estadual do PR também se chamar Ismael para confundir os valentenses. Infelizmente, o vereador ou foi mal orientado, ou queria isso mesmo para ficar como vítima, ou foi inconsequente e irresponsável com ele mesmo. Desconfiamos que já houvesse um plano para transformar o vereador em vítima, pois a candidatura do seu irmão Eminho foi emplacada com muita naturalidade, dando a entender que o mesmo já estava preparado para isso. Por sinal, diga-se de passagem, desejo, no fundo do meu coração, boa sorte para Eminho, esse menino equilibrado, sensato e muito agradável. Quem sabe Eminho, você poderá ter uma convivência mais saudável e harmoniosa com essa Arte chamada Política. Então, a mentira pode até ser mais ligeira, mas tem as pernas curtas. Quando a verdade chega, ela, a mentira, desaparece.
Finalmente, convido o vereador Vado, se for permitido pela Legislação Eleitoral, para um debate público, de preferência com a cobertura de todas as rádios da cidade, a fim da população saber, de uma vez por todas, a verdade dos fatos. E peço a Deus que abra os corações rancorosos e magoados para que todos possam decidir livremente sobre o futuro da nossa terra. Deixe o Coração Mandar.
Ivanilton Araujo
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