Prefeitura desocupa prédio sem ordem de despejo em Várzea da Roça

Um casal que morava em um prédio sem uso da prefeitura a mais de 7 anos foram despejado no Povoado de Várzea do Meio. 
Uma família formada por um casal e uma criança de três anos foram despejados de um prédio onde já funcionou um Posto de Saúde,  no povoado de Várzea do Meio, pertencente ao município de Várzea da Roça que fica há 18 km da sede. Roseval  Souza da Silva,  27 anos é lavrador e possuía também uma  pequena lan house  no local de onde foi expulso. 

Já tendo sido notificado que deixasse o imóvel, porém,  em reunião com a secretaria de assistência social aguardava uma outra postura da administração pública. Roseval  insinuou que esta sendo vitima de perseguição política, por não fazer parte do grupo do prefeito e disse a equipe do Folha Regional que sua mulher teria sofrido um acidente e encaminhada até a cidade de Rui Barbosa para ser atendida, no entanto ao retorna ficou em Várzea da Roça sendo informada que o município não dispunha mais de transporte da sede até o povoado de Várzea do Meio, mesmo para  quem teria recebido atendimento médico fora do local de moradia, Roseval teria informado o problema a um vereador o mesmo citou o acontecimento  no plenário da Câmara de Vereadores da cidade e segundo o inquilino motivou sua expulsão do prédio que pertence a prefeitura. O vereador Gessival Santana, presidente do poder legislativo, esteve no povoado em defesa do lavrador e afirmou se tratar de perseguição política, “mesmo sabendo que a família mora no órgão do município não justifica  a atitude do Prefeito Lourival,  despejou um pai de família com criança dessa forma e sem ordem judicial, quebrando móveis.  Os moradores do local salientaram a reportagem a indignação  em relação de como o despejo aconteceu,  onde  deixaram as pessoas da comunidade comovidas.  Segundo o vereador Gessival, a  ação contou com a participação do Secretario de Infra Estrutura  Henrique Silva de Oliveira e o Comandante da Guarda Municipal, o policial militar que atua em Capim Grosso,  conhecido como Franklin.
O ex morador da casa, colocou seus móveis em uma garagem de um vizinho até conseguir outro local para morar informando que os computadores e televisões da pequena lan house ainda não teria sido completamente quitados. Quando a equipe de reportagem esteve no local funcionários da prefeitura e o secretário estavam fechando o imóvel, enquanto conversamos com Roserval os mesmo saíram deixando o serviço pela metade e não falaram sobre o assunto.
Texto e Fotos: Folha Regional

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