Bastante concorrida e contando com a presença de representantes de partidos como o PT, PCdoB, PR e PSL, os trabalhistas compareceram em massa no evento que seria para definir que posição a legenda adotaria na eleição de Salvador: se lançaria candidato próprio ou se comporia com outra chapa, indicando o vice.
No final do encontro, que começou por volta das 9h e se estendeu até às 13h, o partido decidiu adiar a sua posição sobre a chapa majoritária até o próximo dia 30 e aprovou a nominata dos pré-candidatos a vereador, com 45 homens e 08 mulheres. Outra questão que o PDT deixou em aberto foi sobre a coligação na proporcional.
Mesclada e bastante representativa, a chapa tem a presença dos movimentos sindical e popular, com nomes competitivos como os Fidelis (do Sindicato dos Servidores Municipais), Olegário e Fernando (do Sindicato dos Rodoviários), além do ex-pugilista Reginaldo Holifield e do empresário Mário Phiton. Isso, sem contar os atuais vereadores Gilberto José e Odiosvaldo Vigas, que também irão disputar um novo mandato.
A decisão de deixar em aberto a coligação na proporcional é uma estratégia do PDT, que sinaliza para os outros partidos, como o PSL, que pode participar de uma aliança em caso de os pedetistas lançarem candidatura própria.
Discussões sobre majoritária
Boa parte da reunião foi ocupada com discussão sobre a possbilidade de o partido lançar ou não candidatura própria. Com a presença do presidente nacional Carlos Lupi, que coordenou os trabalhos, e do estadual Alexandre Brust, as discussões avançaram durante toda a manhã, com discursos dos deputados, membros das executivas estadual e municipal, dos movimentos e de militantes.
Com exceção dos deputados Marcelo Nilo e Marcos Medrado, todos oradores defenderam candidatura própria, alguns de forma inflamada. Com maioria esmagadora, o nome do deputado federal Felix Junior foi o mais lembrado em caso de o partido lançar candidato.
Ao final, Lupi preferiu adiar a decisão. Ele justificou, afirmando que Salvador é estratégica para o projeto nacional e que há uma necessidade “estrutural” para poder viabilizar a candidatura própria. “Acho que não se faz aliança politica sem o partido ser valorizado, esse partido tem 30 anos de história. Politica se faz com emoção, mas nós precisamos decidir com a razão. Uma candidatura envolve vários fatores, por isso precisamos conversar mais”, ponderou Lupi.
Contudo, em determinado momento Lupi deixou as ponderações de lado e foi mais incisivo nas reivindicações do partido. “O PDT tem que estar na chapa majoritária, com candidato a prefeito ou vice”, disse.
“O PDT é o partido da resistência, aceitamos indicar o vice em uma chapa, mas se isso não acontecer, nós deveremos ter candidatura própria”, disse Alexandre Brust, reforçando a tese de Lupi e seguindo a posição da militância.
A convenção pedetista foi bastante concorrida. Além de Lupi e Brust, participaram também os deputados federais Félix Júnior e Marcos Medrado, os estaduais Marcelo Nilo e Euclides Fernandes, e o prefeito de Feira de Santana, Tarcizio Pimenta. Além destes, o evento contou com a presença do secretário estadual e suplente de senador Nestor Duarte, dos vereadores Gilberto José e Odiosvaldo Vigas, e de dezenas de pré-candidatos à Câmara Municipal.
O encontro foi prestigiado ainda pelos pré-candidatos à prefeitura de Salvador, Nelson Pelegrino (PT), Mauricio Trindade (PR), Deraldo Damasceno (PSL), do presidente do PCdoB, Daniel Almeida, do presidente do PSL, Toninho, do ex-deputado federal Félix Mendonça, além do vereador Alcindo da Anunciação (PT).
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