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Vereadores de São Domingos buscam ações de combate à seca


Na busca de ações que possa combater os efeitos da estiagem a Camara de Vereadores de São Domingos, realizou uma audiência pública na manhã da última quarta-feira(25), que contou com a presença de todos os Edis, do Prefeito Izaque Junior, do Deputado Estadual Mario Negromonte Júnior, Onias Martins e Silvio Pereira – Representantes da Embasa, Domingos Magalhães – Representante da CAR, Raimundo Peixoto – Representante do DNOCS, Sindicatos, Associações comunitárias, Secretários municipais, Igrejas, vereadores de municípios vizinhos e Sociedade Civil.
O Deputado Mario Negromonte Junior, se colocou ao inteiro dispor da comunidade que sofre com a estiagem, e se prontificou a ir, junto ao governo do estado, buscar medidas que venham a beneficiar a região do sisal.
Vereadores e Prefeito solicitaram medidas emergenciais, segundo eles a realização de limpeza de aguadas, abertura de um chafaris as margens da BA que corta o município, perfuração de poços, liberação de cestas básicas, convênio para contratação de novos carros pipas são obras fundamentais para a garantia da estabilidade, social e economica da região.
O representante da EMBASA, Sr.Onias Martins, ouviu atentamente todas as reinvindicações dos presentes e, na oportunidade, informou que a Embasa está muito preocupada com o baixo volume de água represada pela barragem de São José do Jacuípe, estando atualmente com menos de 11% da sua capacidade máxima, em estado crítico.
Mesmo com a situação que os mais de 200 mil habitantes que são abastecidos com as águas salobras do São José estão enfrentando, Onias diz que a conclusão da obra de Pedras Altas só deverá ocorrer em julho. Para amenizar a contrariedade do povo o representante da Ebasa falou que mesmo se concluisse a obra agora o problema não seria solucionado. Segundo ele, com a vinda de água de boa qualidade o consumo iria e a barragem não suportaria tanto gasto, vindo a ser mais um problema no futuro.
“Infelizmente a Embasa está preocupada com o futuro enquanto os baianos perecem da água agora, no presente. É evidente que se a obra for concluida agora a vasão ira aumentar, afinal o baixo consumo da atual fonte se dá por decorrencia da sua má qualidade. Certamente o Sr. Onias não sabe que esta vivendo sustentado pelo abastecimento de água, para beber, por caminhões-pipas, o que tem gerado um grande prejuizo para a sociedade civil e poder público dos municípios.” Falou um dos presentes que não concordou com a explicação da Embasa.
Domingos Magalhães, representando a CAR, também não apresentou nenhuma ação que pudesse ser praticada de forma emergencial. Ele apresentou as diversas linhas de financiamentos que podem ser úteis para os municípios no combate a estiagem, como construção de cisternas, reforma de barragens, dentre outras. Todos os benefícios disponíveis, dependem da elaboração de projetos, que, sendo ágil, duram mais de 60 dias para serem elaborados.
Raimundo Peixoto, do DNOCS, em sua fala enfatizou que o estado deixou de investir em ações que pudessem amenizar a seca a várias décadas, e o resultado está se sentindo agora. Segundo ele, o Ceará construiu grandes reservatórios em todas as bacias e hoje tem água em grande quantidade, o que não aconteceu na Bahia, e por isso passa por dificuldades agora.

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