Será realizada uma sessão extraordinária nessa terça, para tentar solucionar o problema.
A sessão da Câmara Municipal de Vereadores de Conceição do Coité, foi bastante movimentada nessa segunda-feira (02), onde os profissionais de educação, em paralisação se reuniram na referida casa, para mais uma vez reivindicar seus direitos.
O primeiro a fazer uso da tribuna livre foi o professor Ezaú Cordeiro, que ao iniciar seu discurso criticou a falta de respeito de boa parte dos vereadores que não estavam na mesa. O presidente da Câmara José Jailmo (PP), disse ser esse um direito dos vereadores. Ouviram atentamente o discurso de Ezaú, o presidente da casa e os vereadores da oposição, Danilo, Betão e Edivaldo.
Assim que Ezaú conclui sua fala de reivindicação, foi a vez do pronunciamento do vereador Orlando Ramos (PP), que teve que falar em meio a muito barulho, pois os professores em resposta ao descaso da bancada, também se retiraram da sala, voltando após a conclusão de Orlando.
Entre as várias reivindicações, está a revisão salarial, pois os professores municipais estão recebendo abaixo do piso nacional e não há uma revisão de diferenças salariais para os níveis ESI, ESII, ESIII, que corresponde a graduado, pós graduação e mestrado. Sendo que um mestre recebe quase o mesmo valor do profissional que tem apenas a graduação. Para o sindicato além da falta de respeito, isso é um desestímulo à classe.
Após o pronunciamento de Elaine Anunciação, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais – SPMCC, o presidente da Câmara disse ter ligado para o prefeito Renato Souza e que o projeto que contempla as exigências da classe estaria sendo elaborada pela acessória jurídica em Salvador e, como há uma lei que determina que uma classe de servidores só pode receber aumento salarial 180 antes da eleição, o município só tem ate 10 de abril, para resolver esse problema.
Assim, foi convocada uma sessão extraordinária para essa terça-feira (03), onde os vereadores vão discutir o projeto que está sendo elaborado. Os servidores disseram que esse projeto é surpresa, pois já se reuniram três vezes com a secretaria e não conseguiram chegar a um acordo. Disseram ainda está surpreso, pois em um telefonema do presidente para o prefeito, foi dado toda essa urgência ao processo.
O vereador Betão (PT), ao usar a tribuna, afirmou que está faltando boa vontade em resolver o problema, pois dinheiro existe, apresentado dados de arrecadações do município, onde ultrapassou o esperado. Ressaltou também o problema dos funcionários do PETI, apresentado por Ezaú, onde boa parte dos funcionários foram remanejados para as escolas regulares. “É necessário fazer o recadastramento do programa, pois ainda há trabalho infantil sim, o programa não pode acabar, mas se acabar os contratados serão demitidos, ao contrario do que mente o prefeito, eles não podem ser efetivados”, concluiu.
O vereador Danilo (PT), que também é professor, se colocou favorável a luta e disse que o município tem como atender as demandas sim, e que se for necessário ele corte na própria carne e diminua os cargos comissionados, que são demais. A vereadora Elisane (PSDB) e Edivaldo (PT), disseam também está favorável a luta. Os vereadores Samuel e Nai, ambos da situação não se pronunciaram.
Os vereadores se comprometeram a estarem presente da sessão de amanhã, que acontece as 9:h, pois o caso tem que ser resolvido ate o dia 10 de abril. Os servidores da educação, mantem a paralisação nessa terça-feira.(CalilaNoticias)
O primeiro a fazer uso da tribuna livre foi o professor Ezaú Cordeiro, que ao iniciar seu discurso criticou a falta de respeito de boa parte dos vereadores que não estavam na mesa. O presidente da Câmara José Jailmo (PP), disse ser esse um direito dos vereadores. Ouviram atentamente o discurso de Ezaú, o presidente da casa e os vereadores da oposição, Danilo, Betão e Edivaldo.
Assim que Ezaú conclui sua fala de reivindicação, foi a vez do pronunciamento do vereador Orlando Ramos (PP), que teve que falar em meio a muito barulho, pois os professores em resposta ao descaso da bancada, também se retiraram da sala, voltando após a conclusão de Orlando.
Entre as várias reivindicações, está a revisão salarial, pois os professores municipais estão recebendo abaixo do piso nacional e não há uma revisão de diferenças salariais para os níveis ESI, ESII, ESIII, que corresponde a graduado, pós graduação e mestrado. Sendo que um mestre recebe quase o mesmo valor do profissional que tem apenas a graduação. Para o sindicato além da falta de respeito, isso é um desestímulo à classe.
Após o pronunciamento de Elaine Anunciação, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais – SPMCC, o presidente da Câmara disse ter ligado para o prefeito Renato Souza e que o projeto que contempla as exigências da classe estaria sendo elaborada pela acessória jurídica em Salvador e, como há uma lei que determina que uma classe de servidores só pode receber aumento salarial 180 antes da eleição, o município só tem ate 10 de abril, para resolver esse problema.
Assim, foi convocada uma sessão extraordinária para essa terça-feira (03), onde os vereadores vão discutir o projeto que está sendo elaborado. Os servidores disseram que esse projeto é surpresa, pois já se reuniram três vezes com a secretaria e não conseguiram chegar a um acordo. Disseram ainda está surpreso, pois em um telefonema do presidente para o prefeito, foi dado toda essa urgência ao processo.
O vereador Betão (PT), ao usar a tribuna, afirmou que está faltando boa vontade em resolver o problema, pois dinheiro existe, apresentado dados de arrecadações do município, onde ultrapassou o esperado. Ressaltou também o problema dos funcionários do PETI, apresentado por Ezaú, onde boa parte dos funcionários foram remanejados para as escolas regulares. “É necessário fazer o recadastramento do programa, pois ainda há trabalho infantil sim, o programa não pode acabar, mas se acabar os contratados serão demitidos, ao contrario do que mente o prefeito, eles não podem ser efetivados”, concluiu.
O vereador Danilo (PT), que também é professor, se colocou favorável a luta e disse que o município tem como atender as demandas sim, e que se for necessário ele corte na própria carne e diminua os cargos comissionados, que são demais. A vereadora Elisane (PSDB) e Edivaldo (PT), disseam também está favorável a luta. Os vereadores Samuel e Nai, ambos da situação não se pronunciaram.
Os vereadores se comprometeram a estarem presente da sessão de amanhã, que acontece as 9:h, pois o caso tem que ser resolvido ate o dia 10 de abril. Os servidores da educação, mantem a paralisação nessa terça-feira.(CalilaNoticias)
Por: Raiane Lopes
Postar um comentário
»GPB - GIRANDO PELA BAHIA
A GENTE OUVE VOCÊ!