(Cena do 'BBB 12' na TV Globo)
O Ministério da Justiça lançou nesta semana o Guia Prático da Classificação Indicativa, atualizando os critérios que usa para determinar quais os horários filmes e programas de televisão deve ser levados ao ar. As principais novidades atingem o conteúdo relacionado a sexo. "Colocamos no guia que a nudez sem conotação sexual pode ser considerada livre para todas as idades", anuncia Davi Pires, diretor-adjunto do Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação.
Pires usa como exemplo o filme Xingu, a estrear em 6 de abril. No longa-metragem, índios aparecem nus ou seminus o tempo todo. Algumas vezes, a nudez é frontal. Mas não se trata de uma nudez erotizada, e, sim, social, normal diante de um padrão cultural. Xingu só não recebeu o selo "livre" para todas as idades porque tem cenas de violência e de uso de drogas lícitas (consumo de álcool), o que o torna inadequado para menores de 12 anos. "Se a nudez é frontal, para explicar como funciona o corpo humano, sem contexto erótico, pode ser livre, não há problema para os seios de fora. "Hoje, as crianças começam a ter educação sexual a partir da alfabetização, não pode haver sexo", diz Pires.
(r7)
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