Colbert teria assinado documento sem saber de irregularidade em convênio; Maia aposta em sua inocência
Após o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o deputado estadual Luciano Simões manifestarem apoio ao ex-deputado federal Colbert Martins (PMDB-BA),preso durante a Operação Voucher da Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (9), por suspeita de envolvimento em desvio de verbas no Ministério do Turismo, mais um peemedebista resolveu prestar solidariedade ao correligionário. Trata-se do deputado federal Arthur Maia, que disse não acreditar nas denúncias contra Colbert, atual secretário nacional de Desenvolvimento de Programas do Ministério do Turismo. “Gostaria de registrar que conheço o (ex) deputado há mais de 20 anos e tenho absoluta convicção de que ele vai provar a sua total inocência, resguardando a vida de um homem de poucas posses. Todos que o conhecem sabem que se trata de um homem de bem”, atestou Maia. Ele explicou que o contrato que teve irregularidades identificadas pela PF diz respeito a um convênio de 2009, no valor de R$ 4 milhões, oriundo de emenda parlamentar, e que seria pago em quatro parcelas. Destas, apenas a última foi autorizada por Colbert, possivelmente, sem conhecimento do seu teor. “Ele [Colbert] assumiu o cargo em 9 de abril deste ano, e assinou o documento em 19 de abril”, disse, ao chamar a atenção para o pouco tempo que o ex-deputado baiano tem no cargo e sugerir uma impossibilidade de se identificar ilicitudes neste ínterim. “Todas as 38 pessoas que tiveram algum tipo de assinatura nos documentos analisados pela Polícia Federal foram chamados para prestar depoimento”, completou. O valor da parcela assinada por Colbert Martins era de R$ 900 mil, que tinha como finalidade contratar uma empresa de capacitação turística no estado do Amapá.
Bahia Noticias
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