Coronel sugere que Secult assuma São João e critica Bahiatursa: 'Casa política'

Foto: Reprodução / Facebook

A atual gestão da Bahiatursa foi alvo de críticas do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Ângelo Coronel (PSD). Durante seu programa disponibilizado semanalmente no Facebook, o Tête a Tête, Coronel entrevistou o secretário de Cultura, Jorge Portugal, e sugeriu que o São João deixasse a superintendência e passasse à administração da Secult.  Inicialmente, Coronel pergunta a Portugal se seria “um disparate” as festas juninas serem responsabilidade da Bahiatursa.

“Acho, até porque o São João é na verdade uma festa popular. É cultura identitária, é cultura, já tombado até, senão, ou encaminhado, por Lídice, como patrimônio imaterial da humanidade, ou patrimônio imaterial brasileiro, não sei. Então acho que deveria estar comigo”, concorda Portugal. Coronel então destaca que Rui sempre assiste ao seu programa e faz um apelo na sequência: “Deveria tirar da Bahiatursa, que é uma casa estritamente política – lá só libera quando o atual presidente gosta da cara do cliente – e passar, para administrar o São João da Bahia, os festejos populares, para a pasta de Jorge Portugal, que, além de ser técnico, é um professor, é um político, mas não está político. É neutro no processo. [Melhor] do que entregar uma pasta daquela natureza à Bahiatursa, que só quer fazer estritamente política”, disse, em menção ao atual superintendente, Diogo Medrado. Indagado sobre a capacidade da pasta de receber a incumbência, Portugal afirmou ter condições de gerir os festejos – “naturalmente também se vindo ao orçamento”. Anteriormente, Coronel já tinha feito uma provocação referente à Bahiatursa, ao perguntar ao secretário se ele mandava na Superintendência de Promoção à Cultura. “Ou é tipo a secretaria do turismo e a Bahiatursa? Que o secretário não manda na Bahiatursa? É subordinado e não manda?”, alfinetou Coronel. “Não, a relação é orgânica”, respondeu Portugal. Procurado pelo Bahia Notícias, Medrado informou, por meio de sua assessoria, que não comentaria o assunto e que seguirá o que o governador decidir sobre o tema.

COMPARTILHE