A proposta mantêm a jornada padrão de 44 horas por semana, com mais quatro horas extras, podendo chegar até a 48h semanais. O máximo que um trabalhador poderá trabalhar em um dia será 12h (as oito regulares mais quatro extras), caso o limite da semana for 48h. De acordo com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, a jornada de até 12h já é previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para categorias como profissionais de segurança pública e da área de saúde.
"A jornada padrão, sem acordo coletivo, é de 8 horas diárias e 44 semanais. Com acordo coletivo, poderá se estender a 12 horas e folgar 36 horas. Estamos regulamentando aquilo que já é previsto na CLT", argumentou Nogueira.
Propostas
Além da jornada de trabalho de 44h podendo chegar à 48h, a proposta do governo prevê ainda a negociação entre as categorias e o empregador que passarão a ter peso legal em pontos como férias, jornada mensal, participação no lucro, intervalo, registro da jornada e outras questões. É previsto ainda alterações no trabalho temporário, aumento no regime parcial, prorrogação do Programa de Proteção ao Emprego (PPE) e novos valores de multa para o trabalho informal.
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