Plínio Carneiro, Dival de Memel e Otto Alencar |
O vice-governador da Bahia e secretário de Infraestrutura do Estado, Otto Alencar (PSD), esteve no inicio da tarde do último sábado (07) em Serrinha. O líder democrático foi recepcionado na residência do ex-deputado Plínio Carneiro às 11h.
Acompanhado do prefeito Osni Cardoso (PT) e por Vardinho Serra, que junto com Carlinhos Serra coordena o evento, Otto percorreu as instalações do Parque Maria do Carmo e conheceu a estrutura da vaquejada.
Durante a visita, o secretário circulou pela área de vaqueiros, assistiu por alguns minutos a derrubada de bois na pista de 120 metros quadrados e conversou com representantes regionais do seu partido.
Política - Em entrevista à Rádio Continental, o vice-governador, que conta com a experiência de quem já participou de todas as gestões do Poder Executivo da Bahia desde 1986 e de um carlista que agora é aliado de primeira hora do PT e considerado um dos maiores estrategistas da política baiana, admitiu a possibilidade de ser o 'homem surpresa' de Jaques Wagner para a disputa de sua sucessão em 2014.
Oficialmente, contudo, o presidente do PSD na Bahia, que acumula os cargos de vice-governador e de secretário de Infraestrutura (Seinfa), jura de pés juntos que não encabeçará uma chapa majoritária, apesar de essa ter sido uma condição posta pelo representante maior do seu partido, Gilberto Kassab, quando entregou o PSD à presidente Dilma Rousseff no Congresso.
Na ocasião em que foi selado o acordo, há pouco mais de quatro meses, Kassab pediu a Dilma "reciprocidade" do PT aos candidatos a governador da Bahia e de Santa Catarina, Raimundo Colombo, que tentará se reeleger.
Otto Alencar nega veementemente sua candidatura e afirma que Kassab nunca impôs nada à presidente. Durante a entrevista, o social democrático repetiu o discurso, que, como dito acima, é visto como estratégia pelos caciques da política baiana. Acredita-se que Otto até pode não ser o candidato de Wagner, mas será candidato.
Outro feito praticamente impossível é confiado ao vice-governador, se ele foi candidato. O de unir no mesmo palanque, ainda que de forma discreta, os partidos de esquerda que compõem a aliança de Jaques Wagner e o DEM do prefeito ACM Neto, que, de quebra, levaria ainda o PSDB, que não deve apresentar candidato próprio em 2014.
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