Nelilton Ezequias, diretor da APAEB, participou da Rota e destaca uma série de sistematizações de experiências sobre a convivência com o semiárido. “O principal objetivo dessas visitas e discussões é conhecer experiências inovadoras em regiões semiaridas, famílias conseguem viver em uma área de três equitares de terra e com qualidade. São inúmeras atividades fantásticas que estão dando certo e mudando a vida de muitas famílias que enfrentam a seca durante todo ano.”
A noção e prática da convivência com o semiárido vem se construindo a partir de uma longa trajetória. Há um avanço no número de experiências organizacionais e produtivas bem sucedidas, nas quais a Agricultura Familiar consegue reduzir a vulnerabilidade de seus agroecossistemas diante das secas, em base sustentáveis. A maior parte dessas iniciativas é potencializada pela ação de organizações da sociedade civil e mais recentemente por políticas públicas que fortalecem as estratégias da convivência a exemplo do PAA e PNAE.
Ainda segundo Nelilton, as experiências estão por todo lado. “Conhecemos plantações de hortaliças, cultivo de frutas e verduras, produção de mel e outras, todas orgânicas e em pequenas áreas. Essas famílias produzem com responsabilidade e usam mecanismos inovadores com muita simplicidade. Eles usam o biodigestor para produzir energia, constroem barragens subterrâneas para garantir água, produzem em sistema de gotejamento e muitos outros meios que garantem uma boa qualidade de vida. São atividades e estratégicas que geram economia, renda e garantem a vida no meio da Caatinga”, completou Nelilton.
Além da APAEB, Participaram da 1° Rota Estratégica de Aprendizagem a COOPERCUC (Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá), ARCO Sertão, MOC e mais outras entidades de seis estados do nordeste. A próxima Rota Estratégica deverá acontecer no mês de maio, começando na cidade de Várzea da Roça (BA) até Uauá (BA).
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