Itapebi : Funcionário da Brasmoto assassinado na BR-101

Um funcionário da concessionária Honda/Brasmoto foi assassinado na noite desta quinta-feira (22) no km 651 da BR-101. O crime aconteceu no município de Itapebi, a 67 quilômetros de Eunápolis.
Segundo as informações, Gilmar Santos Silva, 27 anos, retornava de Itabuna para Eunápolis, onde fica a sede da empresa, dirigindo um caminhão da Brasmoto. Nas proximidades da Fazenda Lombardia, ele foi interceptado por bandidos armados, que estavam em um carro não identificado.

Os marginais efetuaram vários tiros, que atingiram a lataria do veículo. Gilmar perdeu o controle da direção e saiu da estrada. Na sequência, um dos marginais teria aberto a porta do caminhão e disparado à queima roupa. Três tiros atingiram o condutor, dois no braço e outro no tórax. A morte foi imediata. O pai de Gilmar, um senhor de 72 anos, também viajava no caminhão, mas não ficou ferido. A frente do veículo entrou no mato e o fundo ficou na pista.

A polícia descarta, a princípio, a possibilidade de assalto, já que na carroceria eram transportada uma motocicleta e caixas de peças, mas nada foi roubado. Além disso, os bandidos estavam determinados a matá-lo. Uma irmã de Gilmar falou que as informações são desencontradas e que ainda não tem idéia do que possa ter ocorrido.

A polícia suspeita que os marginais fizeram o retorno e tentaram voltar em direção à Camacã, mas teriam batido em um Uno da Secretaria de Saúde de Itapebi que vinha em sentido contrário. O automóvel causador da colisão, um Pólo vermelho, foi abandonado na rodovia. Suspeita-se que os autores do homicídio estivessem neste carro e continuaram a fuga a pé.



Segundo a família, o corpo deverá ser liberado por volta do meio dia e ficará pouco tempo sendo velado no velatório municipal, no próprio IML, para a despedida de amigos. Em seguida, o cadáver será encaminhado para o município de Itajuípe, terra natal de Gilmar, onde acontecerá o sepultamento.

Gilmar era solteiro e não tinha filhos. Ele se mudou para Eunápolis há dois anos, para trabalhar de motorista na empresa de ônibus Expresso Brasileiro. Ha três meses, ele foi transferido para a Brasmoto, do mesmo grupo empresarial. O pai de Gilmar, em estado de choque, ainda não prestou depoimento.

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