Não adianta mudar de nome. O agora MDB vai desembarcar da base do prefeito ACM Neto (DEM). Fontes ligadas ao prefeito da capital garantem que o vice-prefeito Bruno Reis vai pedir ao deputado federal Lucio Vieira Lima que deixe o partido. A conversa deve ocorrer até pós-Natal.
Caso o peemedebista não queira deixar a sigla – já que a comandou a legenda junto com o irmão Geddel Vieira Lima por quase 20 anos – Reis vai informar que o prefeito ACM neto não tem “interesse” em manter a aliança para as próximas eleições.
O vice-prefeito justificou a ausência de Lúcio em um vídeo institucional divulgada esta semana. “O deputado Lúcio Vieira Lima não participa mais do dia a dia do partido, que vem sendo tocado pelo deputado Pedro Tavares”.
Outras informações dão conta de que o prefeito fez “pesquisas internas” em que elas apontam um desgaste da imagem do prefeito caso mantenha a aliança com o PMDB. O tempo de televisão, que chega a dois minutos e seria o ponto alto da parceria, será minimizado. Para o prefeito e sua trupe, os minutos concedidos pelo PMDB serviriam muito mais para explicar que não colocaram as mãos nos R$ 51 milhões do bunker de Geddel.
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