A reforma trabalhista deve ser mantida na pauta do Senado nesta terça-feira (4) mesmo após a prisão preventiva do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). O senador Otto Alencar (PSD-BA) avalia que influência do peemedebista na Casa Alta do Congresso Nacional era pequena e, portanto, não haverá, a princípio, interferência direta na tramitação do projeto.
No entanto, Otto analisa como mais um indício de que o governo Temer “acabou”. Na Câmara dos Deputados também há a possibilidade de maior interferência nos trabalhos. Otto acredita que é possível que o governo tenha “baixas” tanto na Comissão de Constituição e Justiça quanto no plenário.
“Geddel foi meu adversário na campanha para o Senado, mas não guardo nenhum tipo de rancor. Do ponto de vista político fragiliza ainda mais este governo que já acabou. Governo que não tem comprometimento moral, não tem condições de continuar. Do ponto de vista pessoal eu lamento a prisão. É muito difícil para a família e para as pessoas que estão ao lado politicamente. Só posso lamentar”.
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