Navio José Alencar tem 183 metros de comprimento |
São Paulo – A Transpetro, braço logístico da Petrobras, colocou em operação hoje (14) o navio José Alencar, cujo nome homenageia o ex-vice-presidente da República no governo Lula. Produzido totalmente no Brasil, dentro do programa de revitalização da indústria naval brasileira, iniciado por Lula em 2003, essa é a sexta embarcação a ser incluída na frota em dois anos, finalizando o primeiro lote de encomendas aos estaleiros brasileiros.
Durante a cerimônia de viagem inaugural do José Alencar, o presidente da Transpetro, Sergio Machado, autorizou o início da construção de mais oito navios no Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ).
“A indústria naval brasileira vive um novo momento. Deixou de ser um sonho e hoje está consolidada. Agora, o grande foco é a gestão, a qualidade, para que a produtividade seja maior e melhor, em busca da competitividade internacional. É nisso que estamos trabalhando”, disse Machado.
Em sua primeira viagem, o José Alencar saiu do Estaleiro Mauá para ser carregado com nafta no Terminal da Ilha D’Água (RJ). De lá, segue com destino a São Paulo. Maior empresa de logística da América Latina, a subsidiaria da Petrobras opera uma frota de 60 navios, 48 terminais aquaviários e terrestres e mais de 14,5 mil quilômetros oleodutos e gasodutos.
Com 183 metros de comprimento e capacidade para transportar 56 milhões de litros de combustíveis, o José Alencar é o último da série de quatro navios de produtos encomendados pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) ao Estaleiro Mauá.
O primeiro, Celso Furtado, foi entregue à Transpetro no dia 25 de novembro e já está em operação. As outras duas embarcações, Sérgio Buarque de Holanda e Rômulo Almeida, estão em fase de acabamento.
O programa já encomendou 41 navios e 20 comboios hidroviários a estaleiros brasileiros, com investimento de R$ 10 bilhões. As encomendas permitiram a abertura de três novos estaleiros no Brasil – Estaleiro Atlântico Sul, STX Promar e Estaleiro Rio Tietê.
Outros oito navios estão em fase final de licitação. O Brasil tem hoje a quarta maior carteira de encomendas de petroleiros do mundo e ocupa a quinta posição no ranking das encomendas de navios em geral. A indústria naval brasileira, que tinha menos de 2 mil trabalhadores na virada do século, hoje emprega quase 60 mil pessoas.
Com informações da Agência Brasil e da Petrobras
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