A poluição do Açude de Itarandi pode ter sido a principal causa da morte de milhões de peixes desde segunda-feira, 21, quando moradores observaram a aparição de vários deles agonizando sobre as águas. São na maioria da espécie Tilápia, embora exista em menor quantidade Traíra e “João de Ar”.
Só nesta quinta-feira, 24, os órgãos públicos municipal Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Infraestrutura e Relações Institucionais tomaram conhecimento do ocorrido e visitaram o local que fica a cerca de 4 km da sede do município de Conceição do Coité.
Segundo os moradores, muitos deles pescadores, já aconteceu em outras ocasiões a morte de peixes em grande quantidade, mas dessa vez parece que extinguiu completamente as espécies, pois o cenário é devastador e em alguns pontos é visto uma grande quantidade de agua coberta por peixes mortos e exalado mau cheiro que é sentido a vários quilômetros de distância.
O secretario de Agricultura e Meio Ambiente Urbano Carvalho (foto) esteve no açude acompanhado da engenheira Ambiental Juliana Boaventura lamentaram ao se depararem com aquela imensidão de peixes mortos. “Vou está encaminhando um relatório nesta sexta-feira para Salvador para os órgãos competentes do Governo do Estado para buscar uma solução imediata, pois é um assunto de saúde pública e geração de renda que não pode demorar de se resolver”, disse Urbano de Carvalho.
Quem chega às margens do açude verifica que existe uma extensão de quase meio quilometro de peixes mortos e muitos deles mortos e dispersos sobre as águas, sendo levados lentamente pelas pequenas ondas conhecidas por “maletas” onde se juntam aos demais.
Paulo Crisóstomo de Almeida coordenador de limpeza pública esteve no açude para estudar uma forma de retirar o mais rápido possível todo peixe morto.” Aqui vamos ter um trabalho muito grande e serão usadas varias caçambas para conduzir os peixes mortos até o aterro sanitário onde deveremos abrir uma vala para jogá-los”, disse Paulinho de Louri como é conhecido.
O secretário de Comunicação e Relações Institucionais Valdemí de Assis convocou aos demais secretarios para uma reunião com moradores da região do açude e vai levar amostra da água para o Bahia Pesca, orgão governamental vinculado ao SEAGRI para buscar uma resposta rápida do motivo da morte de peixes em massa.
Para a ambientalista Juliana Boaventura o lançamento irregular de Esgotos Sanitários no Açude Itaurandi feito há vários anos vem resultando uma série de problemas sociais e ambientais à nova Gestão do Município de Conceição do Coité, com impactos sobre a comunidade, a vida aquática e o ambiente como um todo.
“De forma simples, ao se lançar matéria orgânica em um manancial de água, ocorre uma grande proliferação de bactérias aeróbias, que, ao efetuarem a decomposição da mesma, utilizam o oxigênio dissolvido (OD) do meio líquido para a sua respiração. Tais bactérias passam a competir com os demais organismos aquáticos, como têm alimento a sua disposição (nesse caso, a matéria orgânica para ser decomposta) e possuem requisitos de sobrevivência em termos de oxigênio bastante baixos, elas ganham a competição. Com isso, os peixes morrem e a população dos decompositores cresce rapidamente”, explica a ambientalista.
Ainda de acordo com Juliana, a forte chuva de segunda-feira (21) ocorrida no município trouxe muitos benefícios à região, porém a enorme quantidade de água provocou uma intensa lavagem do solo (lixiviação), carreando para o Açude Itaurandi toda a matéria orgânica bidegradável existente nos esgotos, acumulada no período de seca/estiagem. Consequentemente houve uma maior redução do (OD) e uma assustadora mortandade de peixe.
A decomposição dos peixes mortos pelas bactérias anaeróbias, além de mais lenta e menos eficiente, está produzindo gases e maus odores, incomodando toda a comunidade, principalmente a do Açude Itaurandi.
Só nesta quinta-feira, 24, os órgãos públicos municipal Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Infraestrutura e Relações Institucionais tomaram conhecimento do ocorrido e visitaram o local que fica a cerca de 4 km da sede do município de Conceição do Coité.
Segundo os moradores, muitos deles pescadores, já aconteceu em outras ocasiões a morte de peixes em grande quantidade, mas dessa vez parece que extinguiu completamente as espécies, pois o cenário é devastador e em alguns pontos é visto uma grande quantidade de agua coberta por peixes mortos e exalado mau cheiro que é sentido a vários quilômetros de distância.
O secretario de Agricultura e Meio Ambiente Urbano Carvalho (foto) esteve no açude acompanhado da engenheira Ambiental Juliana Boaventura lamentaram ao se depararem com aquela imensidão de peixes mortos. “Vou está encaminhando um relatório nesta sexta-feira para Salvador para os órgãos competentes do Governo do Estado para buscar uma solução imediata, pois é um assunto de saúde pública e geração de renda que não pode demorar de se resolver”, disse Urbano de Carvalho.
Quem chega às margens do açude verifica que existe uma extensão de quase meio quilometro de peixes mortos e muitos deles mortos e dispersos sobre as águas, sendo levados lentamente pelas pequenas ondas conhecidas por “maletas” onde se juntam aos demais.
Paulo Crisóstomo de Almeida coordenador de limpeza pública esteve no açude para estudar uma forma de retirar o mais rápido possível todo peixe morto.” Aqui vamos ter um trabalho muito grande e serão usadas varias caçambas para conduzir os peixes mortos até o aterro sanitário onde deveremos abrir uma vala para jogá-los”, disse Paulinho de Louri como é conhecido.
O secretário de Comunicação e Relações Institucionais Valdemí de Assis convocou aos demais secretarios para uma reunião com moradores da região do açude e vai levar amostra da água para o Bahia Pesca, orgão governamental vinculado ao SEAGRI para buscar uma resposta rápida do motivo da morte de peixes em massa.
Para a ambientalista Juliana Boaventura o lançamento irregular de Esgotos Sanitários no Açude Itaurandi feito há vários anos vem resultando uma série de problemas sociais e ambientais à nova Gestão do Município de Conceição do Coité, com impactos sobre a comunidade, a vida aquática e o ambiente como um todo.
“De forma simples, ao se lançar matéria orgânica em um manancial de água, ocorre uma grande proliferação de bactérias aeróbias, que, ao efetuarem a decomposição da mesma, utilizam o oxigênio dissolvido (OD) do meio líquido para a sua respiração. Tais bactérias passam a competir com os demais organismos aquáticos, como têm alimento a sua disposição (nesse caso, a matéria orgânica para ser decomposta) e possuem requisitos de sobrevivência em termos de oxigênio bastante baixos, elas ganham a competição. Com isso, os peixes morrem e a população dos decompositores cresce rapidamente”, explica a ambientalista.
Ainda de acordo com Juliana, a forte chuva de segunda-feira (21) ocorrida no município trouxe muitos benefícios à região, porém a enorme quantidade de água provocou uma intensa lavagem do solo (lixiviação), carreando para o Açude Itaurandi toda a matéria orgânica bidegradável existente nos esgotos, acumulada no período de seca/estiagem. Consequentemente houve uma maior redução do (OD) e uma assustadora mortandade de peixe.
A decomposição dos peixes mortos pelas bactérias anaeróbias, além de mais lenta e menos eficiente, está produzindo gases e maus odores, incomodando toda a comunidade, principalmente a do Açude Itaurandi.
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