No segundo bloco do debate entre os candidatos a prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) foi o primeiro sorteado a fazer perguntas a Nelson Pelegrino (PT). A questão feita pelo democrata foi sobre a educação pública. O democrata comparou o caso de uma escola estadual, que recebeu baixo índice do Ideb. “As escolas estão abandonadas pela atual administração”, respondeu Pelegrino. “Nosso governo deu um reajuste para os professores. Reivindicação é coisa de luta sindical”, justificou o petista. “Seu governo cortou quatro salários dos professores, cortou planos de saúde dos professores, isso é um tratamento desumano”, rebateu Neto. Em sua pergunta, Pelegrino disse que o democrata “ficou conhecido como o candidato que disse que ia dar uma surra no ex-presidente Lula”. O petista lembrou do “desafio” que fez ao democrata de que mostrasse na sua propaganda eleitoral o depoimento de qualquer ministro ou do vice-presidente Michel Temer (PMDB). “Não preciso de bengala para em eleger prefeito de salvador. O meu time é o time do povo. O que eu disse é que se for eleito for procurar o vice-presidente, que não é só do PMDB, mas do Brasil”, respondeu Neto. “Além de não responder as minhas perguntas, [Pelegrino] fica perdendo tempo com ‘picuinha’”, cutucou o democrata. Pelegrino também rebateu com o argumento de que o adversário “não responde nada”, “Sou conhecido como o candidato que mais apresentou propostas”, defendeu o petista.
O debate da Aratu trouxe a novidade de convidar as candidatas a vice, Célia Sacramento (PV) e Olívia Santana (PCdoB) para discutir entre si. A integrante da chapa de Pelegrino começou com o confronto. “Sabemos que o DEM, de ACM Neto, acionou o STF contra as cotas, o Prouni e as terras de remanescentes de quilombos. O próprio Neto votou contra a extensão do tempo da licença maternidade. O que leva uma mulher negra a apoiar um candidato como esse?”, perguntou.
“É importante deixar claro siso mais uma vez. ACM Neto nunca foi contra a questão da maternidade”, respondeu a verde. Célia disse que a justiça eleitoral já resolveu a questão ao dar o direito de resposta. “Você só veio para a disputa por conta da minha escolha por ACM Neto”, alfinetou. “Quero agradecer ao PCdoB e aos 15 partidos que apoiaram. O PV não tem moral nenhuma para falar de corrupção”, rebateu Olívia. A aliada de Pelegrino citou o caso da prefeita verde de Natal, Nicarla de Souza, que seria investigada.
O debate da Aratu trouxe a novidade de convidar as candidatas a vice, Célia Sacramento (PV) e Olívia Santana (PCdoB) para discutir entre si. A integrante da chapa de Pelegrino começou com o confronto. “Sabemos que o DEM, de ACM Neto, acionou o STF contra as cotas, o Prouni e as terras de remanescentes de quilombos. O próprio Neto votou contra a extensão do tempo da licença maternidade. O que leva uma mulher negra a apoiar um candidato como esse?”, perguntou.
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