Todos os açudes existentes em Conceição do Coité, com exerção ao açude de Itaurandi por ter sua água contaminada estão totalmente secos. Pedra Branca, Unha de Gato, Bandiaçu e Juazeirinho, os maiores do município, precisam serem limpos, ou seja, ter a lama retirada antes da chuvas de verão que estão sendo esperadas, para quando receber água resistir por muito mais tempo futuras estiagens.
O açude da Aroeira, conforme informações do agricultor José Hildo Carneiro,59 anos, pai de 14 filhos, sendo que 7 deles, pais de famílias, sobrevivem do cultivo de hortaliças plantadas as margens da água, teve a construção iniciada em 1957 a “mãos de homens” e três anos depois, em 1960, encheu pela primeira vez. “Passados alguns anos, o prefeito da época utilizou maquinários nas margens dele, pois o centro tinha muita água, portanto nunca foi usado máquina no seu leito”, contou Seu Hildo.
“Esse Açude nunca foi limpo”, lamentou o agricultor, enquanto questionava a falta de atenção de todos os prefeitos que administraram o município ao longo dos últimos quarenta anos. Seu Hildo contou ao CN que fazem 90 dias que o açude secou totalmente, desempregando 40 famílias que sobrevivem basicamente do cultivo de hortaliças, sendo obrigados a adquirem os produtos em Feira de Santana, numa troca de dinheiro ou mesmo tenho prejuízo, mas como forma de garantir a “freguesia”.
A situação é desesperadora, segundo o agricultor, que ele já pensou em se mudar com toda família, pois não tem como sobreviver e, como forma de alivio, lembrou que ações do governo federal vêm amenizando a situação. “Se não tem como limpar, que façam várias cacimbas, pois mina água e a gente vai se virando”, apelou Hildo.
Situação idêntica vive os moradores da região de Cachorrinha, onde está situada o açude da Pedra Branca, construído na mesma época do Açude de Unha de Gato e, diferentemente de Unha de Gato, o de Pedra Branca mantinha um grande número de pescadores e era uma referência no turismo regional, importante na geração de emprego e renda.
“Estamos acumulando prejuízos, o visitantes sumiram e, além da seca que vem acabando com os nossos animais, estamos vendo a hora de fechar no nosso bar”, falou Neide Oliveira, agricultura e proprietária de um estabelecimento comercial próximo ao Açude.
Segundo Urbano de Carvalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultura Familiar (SINTRAF), de Conceição do Coité, a entidade priorizou como meta principal neste período a luta pela busca de recursos para construção de cisternas para consumo humano e de produção, barragens subterrâneas, barreiros e trincheiras, além da limpeza de tanques e represas comunitárias, dentre elas os açudes, considerados importantes e históricos no município, Unha de Gato no Distrito de Aroeira e Pedra Branca a cerca de 10 km da sede.
De acordo o sindicalista, houve avanços significativos nesta área, mas o desafio no momento é buscar recursos para limpar esses açudes de Aroeira, ambos com mais de cinquenta anos de construídos e secos pela primeira vez.
Segundo o vereador Edvaldo Evangelista (PT), que também é diretor do SINTRAF, a entidade já protocolou junto ao governo do estado o pedido de recursos para execução destas obras e sua esperança é que sejam liberados antes que cheguem as chuvas, pois sabe perfeitamente da importância dessas duas barragens.
Sindicato dos Trabalhadores Rurais desenvolve força tarefa para armazenar a maior quantidade de água da chuva
O açude da Aroeira, conforme informações do agricultor José Hildo Carneiro,59 anos, pai de 14 filhos, sendo que 7 deles, pais de famílias, sobrevivem do cultivo de hortaliças plantadas as margens da água, teve a construção iniciada em 1957 a “mãos de homens” e três anos depois, em 1960, encheu pela primeira vez. “Passados alguns anos, o prefeito da época utilizou maquinários nas margens dele, pois o centro tinha muita água, portanto nunca foi usado máquina no seu leito”, contou Seu Hildo.
“Esse Açude nunca foi limpo”, lamentou o agricultor, enquanto questionava a falta de atenção de todos os prefeitos que administraram o município ao longo dos últimos quarenta anos. Seu Hildo contou ao CN que fazem 90 dias que o açude secou totalmente, desempregando 40 famílias que sobrevivem basicamente do cultivo de hortaliças, sendo obrigados a adquirem os produtos em Feira de Santana, numa troca de dinheiro ou mesmo tenho prejuízo, mas como forma de garantir a “freguesia”.
A situação é desesperadora, segundo o agricultor, que ele já pensou em se mudar com toda família, pois não tem como sobreviver e, como forma de alivio, lembrou que ações do governo federal vêm amenizando a situação. “Se não tem como limpar, que façam várias cacimbas, pois mina água e a gente vai se virando”, apelou Hildo.
Situação idêntica vive os moradores da região de Cachorrinha, onde está situada o açude da Pedra Branca, construído na mesma época do Açude de Unha de Gato e, diferentemente de Unha de Gato, o de Pedra Branca mantinha um grande número de pescadores e era uma referência no turismo regional, importante na geração de emprego e renda.
“Estamos acumulando prejuízos, o visitantes sumiram e, além da seca que vem acabando com os nossos animais, estamos vendo a hora de fechar no nosso bar”, falou Neide Oliveira, agricultura e proprietária de um estabelecimento comercial próximo ao Açude.
Segundo Urbano de Carvalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultura Familiar (SINTRAF), de Conceição do Coité, a entidade priorizou como meta principal neste período a luta pela busca de recursos para construção de cisternas para consumo humano e de produção, barragens subterrâneas, barreiros e trincheiras, além da limpeza de tanques e represas comunitárias, dentre elas os açudes, considerados importantes e históricos no município, Unha de Gato no Distrito de Aroeira e Pedra Branca a cerca de 10 km da sede.
De acordo o sindicalista, houve avanços significativos nesta área, mas o desafio no momento é buscar recursos para limpar esses açudes de Aroeira, ambos com mais de cinquenta anos de construídos e secos pela primeira vez.
Segundo o vereador Edvaldo Evangelista (PT), que também é diretor do SINTRAF, a entidade já protocolou junto ao governo do estado o pedido de recursos para execução destas obras e sua esperança é que sejam liberados antes que cheguem as chuvas, pois sabe perfeitamente da importância dessas duas barragens.
Sindicato dos Trabalhadores Rurais desenvolve força tarefa para armazenar a maior quantidade de água da chuva
Por: Valdemí de Assis / fotos: Raimundo Mascarenhas
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