Professores dos maiores colégios da rede estadual em Conceição do Coité retornaram as atividades nesta segunda-feira, 18, após mais de 60 dias de greve, mas segundo a categoria os docentes retornam frustrados por não alcançar os objetivos e não se consideram vencidos pelo cansaço, e sim, por solidariedade aos alunos e até mesmo colegas que sobrevivem unicamente do salário de professor e que já estavam passado por dificuldades.
A categoria enviou uma carta aberta ao JN
A professora Doutora Consuelo em seu artigo publicado no jornal A TARDE(14\06), foi muito feliz em sua citação repleta de questionamentos:
Providos recursos, como explicar essa desgastante (política e social) resistência do Governo em fazer com que o professorado ascenda ao piso nacional de 22,22%? Se em qualquer escala, piso é o nivel mais baixo possivel, e a palavra equivale a chão, solo, por que permitir que os formadores da nossa base permaneçam na condição indigna de viver no subsolo sempre abaixo do piso? Como justificar essa aviltante barganha de parcelas, quando o todo lhes é devido?
Diante disto, estivemos todo o tempo lutando por algo que já é nosso de direito, mas que nos está sendo tirado. Passamos por vários percalços nessa luta, fomos caluniados, criticados e por que não dizer, injustiçados. Fomos massacrados pela mídia que prega as mentiras do poder, pois excelentíssimo governador, na certeza de alcançar através de publicações nos meios de massa, o apoio da maioria da população, veicula mentiras a todo instante, tendo como objetivo jogar a sociedade contra nós, professores.
É neste contexto de revolta, de descrença em nossa política, de angústia e preocupação, que a greve continua; porém, em nossa cidade, as escolas estaduais que continuavam na greve, em assembleia na última sexta-feira(15/06), decidiram retornar às aulas. Esse retorno aconteceu por entendermos que a luta é da classe, a luta é de todos, mas nem todos têm essa consciência e fogem da luta, enfraquecendo assim o movimento e contribuindo para o discurso do poder.
Outros fatores importantes são os que perpassam pelo comprometimento e o cumprimento do ano letivo, fato este que deveria ser preocupação também do governo, mas estamos vendo que não o é. Portanto, fazemos parte de um município onde o transporte escolar estadual é uma parceria estado/município, e por conta disso, sempre procuramos adequar o nosso calendário ao do município, o que nos leva a entender que com o prolongamento da greve a dificuldade em repor as aulas seria ainda maior diante de um novo calendário que será feito, e que com certeza, ficará bem diferente do calendário municipal o que poderia comprometer a frequência dos nossos alunos que moram em povoados .
Porém, a luta não acabou A luta do professor é cotidiana. No entanto, neste momento de greve, especificamente 66 dias, os obstáculos se transpuseram ainda maiores para os que ainda se mantiveram. Tivemos que enfrentar a intransigência, descaso, cortes de salários e má fé por parte do governo.
Retornaremos indignados frente a uma sociedade civil que pouco se mobilizou a favor do movimento. A sociedade deve entender que um país que quer crescer precisa formar melhores profissionais, e isso só é possível quando o país investe mais em educação, caso contrário, o país fica emperrado e pior, dominado por aqueles que zelam pela ignorância e subserviência de um povo o que os mantem eternamente no PODER!!!!!!!!
Professores de Coité
A categoria enviou uma carta aberta ao JN
A professora Doutora Consuelo em seu artigo publicado no jornal A TARDE(14\06), foi muito feliz em sua citação repleta de questionamentos:
Providos recursos, como explicar essa desgastante (política e social) resistência do Governo em fazer com que o professorado ascenda ao piso nacional de 22,22%? Se em qualquer escala, piso é o nivel mais baixo possivel, e a palavra equivale a chão, solo, por que permitir que os formadores da nossa base permaneçam na condição indigna de viver no subsolo sempre abaixo do piso? Como justificar essa aviltante barganha de parcelas, quando o todo lhes é devido?
Diante disto, estivemos todo o tempo lutando por algo que já é nosso de direito, mas que nos está sendo tirado. Passamos por vários percalços nessa luta, fomos caluniados, criticados e por que não dizer, injustiçados. Fomos massacrados pela mídia que prega as mentiras do poder, pois excelentíssimo governador, na certeza de alcançar através de publicações nos meios de massa, o apoio da maioria da população, veicula mentiras a todo instante, tendo como objetivo jogar a sociedade contra nós, professores.
É neste contexto de revolta, de descrença em nossa política, de angústia e preocupação, que a greve continua; porém, em nossa cidade, as escolas estaduais que continuavam na greve, em assembleia na última sexta-feira(15/06), decidiram retornar às aulas. Esse retorno aconteceu por entendermos que a luta é da classe, a luta é de todos, mas nem todos têm essa consciência e fogem da luta, enfraquecendo assim o movimento e contribuindo para o discurso do poder.
Outros fatores importantes são os que perpassam pelo comprometimento e o cumprimento do ano letivo, fato este que deveria ser preocupação também do governo, mas estamos vendo que não o é. Portanto, fazemos parte de um município onde o transporte escolar estadual é uma parceria estado/município, e por conta disso, sempre procuramos adequar o nosso calendário ao do município, o que nos leva a entender que com o prolongamento da greve a dificuldade em repor as aulas seria ainda maior diante de um novo calendário que será feito, e que com certeza, ficará bem diferente do calendário municipal o que poderia comprometer a frequência dos nossos alunos que moram em povoados .
Porém, a luta não acabou A luta do professor é cotidiana. No entanto, neste momento de greve, especificamente 66 dias, os obstáculos se transpuseram ainda maiores para os que ainda se mantiveram. Tivemos que enfrentar a intransigência, descaso, cortes de salários e má fé por parte do governo.
Retornaremos indignados frente a uma sociedade civil que pouco se mobilizou a favor do movimento. A sociedade deve entender que um país que quer crescer precisa formar melhores profissionais, e isso só é possível quando o país investe mais em educação, caso contrário, o país fica emperrado e pior, dominado por aqueles que zelam pela ignorância e subserviência de um povo o que os mantem eternamente no PODER!!!!!!!!
Professores de Coité
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