por Evilásio Júnior
Foto: Divulgação
O ultimato do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, que ameaçou deixar o partido caso o apoio dos trabalhistas a ACM Neto (DEM) seja oficializado, não foi aprovado pelo deputado federal Félix Mendonça Jr., que ainda pode ser referendado como candidato a prefeito de Salvador. Em conversa com o Bahia Notícias, o parlamentar se disse “tomado de surpresa” com a declaração. Ao condenar a postura, ele classificou o discurso do correligionário como uma “posição extremista”. “O partido é soberano e composto por várias lideranças. Somos todos iguais. A decisão é partidária e não individual de quem quer que seja. Não quero encarar como um desafio à direção nacional do partido. O PDT não é nem vai ser adesista ou apêndice de ninguém: nem do DEM, nem do PT, nem de nenhum outro partido. O fato de apoiar outra candidatura não significa que tenhamos que ser subservientes”, disparou Félix. Já o presidente estadual da legenda, Alexandre Brust, preferiu não polemizar o tema. “É uma posição de Marcelo Nilo. Eu não posso discutir, pois é um posicionamento unilateral. Não cabe análise. Respeito por ser um companheiro do valor do deputado, mas é uma posição pessoal. Ele é um político maior de idade e vacinado”, alertou. Surpreendentemente, o outro prefeiturável da legenda, o deputado Marcos Medrado – que defendia a aproximação entre pedetistas e democratas –, consultado pelo BN, praticamente descartou que a composição com o DEM venha a ser concretizada: “Acho que não procede mesmo”.
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