Pelo menos 75% dos alunos que retorrnaram para casa, por causa da greve estavam felizes.
Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira, 11, no Teatro Nazaré, ao lado do Colégio Salesiano (bairro de Nazaré, em Salvador), foi decidido que a rede estadual entraria em greve a partir daquele momento, até que o governo estadual cumpra com a lei e com o acordo feito – acordo este que foi, inclusive, assinado pelas autoridades do Estado, para que seja cumprido a lei do reajuste dos 22,22% segundo o APLB Sindicato.
As aulas aconteceram normalmente no turno matutino, enquanto acontecia em Salvador a assembleia. O CN decidiu no inicio da tarde, visitar os colégios da rede estadual e observou que os alunos até se deslocaram para estudar, mas retornaram para casa, fato ocorrido nos três principais colégios da sede, Polivalente, Iêda Barradas e Olgarina Pitangueira. No Almir Passos e Durval Pinto as aulas aconteceram normalmente.
Mas o objetivo principal desta reportagem é saber daquele que mais se prejudica, o aluno, e, constatamos que na grande maioria o prejudicado é quem mais comemora com anuncio de greve.
Vai começar por tempo indeterminado a queda de braço entre Governo x Professor, para chegar a um acordo, enquanto isso os alunos ficam na espera da decisão, a maioria querendo que perdure o máximo possivel. Este análise partiu no exato momento que o Calila publicava a informação da greve, um aluno estava presente e comemorou com a notícia, o mesmo tratou de ligar para outros colegas e dai já estava espalhada nas redes sociais.
A nossa equipe foi até o portão de alguns colégios e questionou grupos que retornavam para casa e constatou que pelo menos 75% estavam felizes com a greve e 25% demostraram insatisfação e afirmaram que sofrerão sérios prejuízos no futuro.
Por se tratar de adolescentes em um assunto polêmico, resolvemos preservar a identidade de todos, porém, um deles ainda não muito conhecendo as leis, afirmou: ” não precisa se preocupar, o governo não quer reprovar nenhum aluno”. Questionado, se não preocupava com o fim do ano letivo, tendo, quem sabe que ficar sem férias porque as aulas, precisam de reposição, ele foi taxativo: “fim de ano fica tudo mais fácil, as aulas acontecem pela metade, a gente recebe as notas, quase ninguém perde o ano e a vida segue”, falou de forma irônica o aluno.
Enquanto o foco principal da educação pensa assim, governo e professores continuam a ” quebra de braço”. Professor em busca dos seus direitos e governo tentando solucionar a questão para não prejudicar os alunos.
Por: Raimundo Mascarenhas
Calila Noticias