“Precisamos de soluções definitivas, (a exemplo do que o governo Jaques Wagner está fazendo com a construção de adutoras para levar água à população), para dar sustentabilidade à agropecuária do semiárido, região que representa mais de 60% do território baiano”, afirma o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, que está no México, na cidade de Guadalajara, buscando alternativas para introduzir na Bahia a Agave Tequilana, também conhecida como Agave Azul, e atrair indústrias para produzir, no semiárido baiano, mel, inulina e etanol a partir desta variedade
São diversas variedades de Agave existentes no México, cada uma com suas características, limitações e exigências. “Nossa idéia é, em parceria da Seagri/EBDA com a Secretaria de Ciência e Tecnologia, Embrapa e UFRB, montarmos cinco campos experimentais em diversas regiões da Bahia para verificar quais variedades melhor se adaptam às nossas características e objetivos”, explicou o secretário.
O mel produzido com a Agave Azul, sem sacarose e rica em frutose, é muito procurado pela indústria alimentícia. A inulina, um pó branco desidratado, que previne o câncer de colo e facilita a digestão, é matéria prima também para a indústria farmacêutica.
Nesta terça-feira (27) em companhia do presidente do Sindifibras; de representantes dos exportadores de sisal, de associações e cooperativas de produtores, além de um assessor da Secretaria de Ciência e Tecnologia, Salles visita, durante todo o dia, a região produtora de Agave Azul. Nesta quarta (28) e na quinta-feira (29), o secretário segue para a cidade de Culiacan, onde terá importante reunião com investidores mexicanos que querem implantar na Bahia uma área de cultivos protegidos, (estufas), para a produção de hortaliças. A comitiva baiana está visitando áreas de produção e indústrias que trabalham com a Agave Azul e outras variedades da planta.
Seagri
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