O ex-deputado federal Colbert Martins Filho, do PMDB, pertence a um time especial de políticos – entre os quais estão alguns raros e bons baianos – que possui um inigualável estoque de credibilidade. Filho de um ex-prefeito já falecido de Feira de Santana, sua base eleitoral, Colbert nunca havia concedido a seus eleitores antes dúvidas quanto ao seu comportamento ético. Jamais teve seu nome envolvido em denúncias, de qualquer tipo, nem vinculado, mesmo no plano maldoso das fofocas, que não provam nada, a negócios escusos no universo da política.
Por conta de sua conduta, Colbert – e ele deve saber disso – já foi chamado em alguns ambientes de bobo e, em círculos mais “espertos”, até ridicularizado por sua “inocência”. A tortura em que suas eleições se converteram entra no rol dos indícios do seu estilo, digamos, diferenciado. Surpreende, portanto, o fato de ter sido preso hoje pela longínqua Polícia Federal do Amapá, no bojo de uma operação chamada “Voucher”, destinada a apurar desmandos na pasta do Turismo, ministério no qual está há apenas quatro meses, no cargo de diretor nacional, por indicação do PMDB da Bahia, leia-se, Geddel e Lúcio Vieira Lima.
Por esta razão, na dividida entre um Judiciário e uma polícia que se habituaram a mandar prender primeiro em frente aos holofotes e a perguntar depois, uma variação sofisticada do procedimento de chegar atirando contra os suspeitos para só em seguida apurar o que de fato aconteceu, e Colbert, não deixa de ser razoável que muitos optem pelo peemedebista, principalmente por sua trajetória até aqui inatacável. Sob a justificativa de que o sigilo é uma das ciências de seu trabalho, polícia, Ministério Público e Justiça prendem figuras públicas ou comuns e arrebentam com sua reputação, auxiliados pela mídia, sem oferecer qualquer contrapartida.
E não importa se, em grande parte dos casos, as investigações envolvendo políticos não levem a nada e muito menos provem nada contra os investigados. A Bahia tem exemplos pródigos de vítimas igualmente importantes do mesmo procedimento, muitas vezes levado ao limite de forma deliberada com o objetivo de destruir carreiras ou projetos políticos. Pode não ser o caso específico da “Voucher” que “pegou” Colbert. Mas, com toda a certeza, não há motivos para se acreditar mais num Poder que age sem respeito a direitos mínimos de imagem e reputação do que numa personalidade política sobre a qual nunca se soube de nada antes que a desabonasse, o que, convenhamos, é caso raro.
Politicalivre.com.br
Por esta razão, na dividida entre um Judiciário e uma polícia que se habituaram a mandar prender primeiro em frente aos holofotes e a perguntar depois, uma variação sofisticada do procedimento de chegar atirando contra os suspeitos para só em seguida apurar o que de fato aconteceu, e Colbert, não deixa de ser razoável que muitos optem pelo peemedebista, principalmente por sua trajetória até aqui inatacável. Sob a justificativa de que o sigilo é uma das ciências de seu trabalho, polícia, Ministério Público e Justiça prendem figuras públicas ou comuns e arrebentam com sua reputação, auxiliados pela mídia, sem oferecer qualquer contrapartida.
E não importa se, em grande parte dos casos, as investigações envolvendo políticos não levem a nada e muito menos provem nada contra os investigados. A Bahia tem exemplos pródigos de vítimas igualmente importantes do mesmo procedimento, muitas vezes levado ao limite de forma deliberada com o objetivo de destruir carreiras ou projetos políticos. Pode não ser o caso específico da “Voucher” que “pegou” Colbert. Mas, com toda a certeza, não há motivos para se acreditar mais num Poder que age sem respeito a direitos mínimos de imagem e reputação do que numa personalidade política sobre a qual nunca se soube de nada antes que a desabonasse, o que, convenhamos, é caso raro.
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